Na madrugada do último dia (04/12), foram arremessadas várias bolas no anexo I da Cadeia Pública de Salvador (CPS). O material arremessado para dentro do presídio continha maconha, celulares e fumo.
Os Agentes Penitenciários recolheram 41 bolas com cerca de um quilo de maconha, 27 celulares, smartphones, 150 pacotes de fumo (pacáia) e vários frascos de pimenta.
Enquanto a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), gasta muita energia contando anedotas sobre seus feitos no sistema prisional, as evidências mostram que nada é feito para mudar a atual situação do sistema. Na prática, o que vemos é o descontrole de uma gestão atrapalhada e que não consegue acertar o passo rumo à demonstração mínima de competência.
Grande quantidade de drogas e acesso a comunicação, disso os presos não podem reclamar nas desestruturadas unidades prisionais que deveriam ser geridas pela Seap. O que se verifica a cada ano é que há muitos milhões em verba pública destinada a gestão prisional, logo, conclui-se que, de fato falta é gestor.
Os servidores penitenciários clamam por solução para evitar os arremessos, mas nada é feito. Enquanto a solução não vem os servidores vivem em uma “eterna” reprise de enxugar gelo.
Bahia Acontece, com informações ; Ascom - Sinspeb



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