Governo estuda criar nova faixa do Minha Casa, Minha Vida para contemplar classe média


Governo estuda criar nova faixa do Minha Casa, Minha Vida para contemplar classe média

O governo do presidente Michel Temer estuda medidas para incluir famílias de classe média no programa Minha Casa, Minha Vida. A medida tem como objetivo dobrar o crédito destino a micro e pequenas empresas e reagir ao aprofundamento da crise política. O pacote de econômico que o governo pretende lançar deve ser concluído na quinta-feira (15), durante reunião dos ministérios da Fazenda, Planejamento e Casa Civil. Os estudos preliminares sugerem ao presidente Temer criar uma nova criar uma nova faixa, permitindo que mais gente da classe média possa financiar casas. No caso do crédito para as pequenas empresas, o objetivo é dobrar o percentual de aplicação obrigatória dos bancos em microcrédito, que atualmente é 2% do recolhimento compulsório sobre depósitos à vista junto ao Banco Central. Estão na mesa de discussão ainda um novo programa de refinanciamento de dívidas de empresas e liberação de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para que os trabalhadores possam quitar dívidas. “Estamos trabalhando intensamente em uma análise de medidas que possam ser tomadas depois da aprovação da [Proposta de] Emenda Constitucional do Teto de Gastos e que, a partir da consolidação da trajetória de ajuste fiscal, possamos trabalhar em uma agenda que vá aumentar a produtividade da economia brasileira”, disse o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante almoço anual da Federação Brasileira de Bancos. A notícia de que o governo prepara um pacote de estímulo à economia vazou na tarde de domingo, após uma reunião de emergência entre o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Programa de Parceria de Investimentos). A ideia é que o pacote crie uma agenda positiva para neutralizar as acusações de corrupção nas delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht que atingem Temer e alguns de seus ministros e articuladores no Congresso. Segundo Henrique Meirelles, que não citou ontem a questão política, na medida em que os gastos do governo comecem a cair, atingindo padrões economicamente sustentáveis, a produtividade nacional vai aumentar. “Isso vai permitir que população invista, consuma e cresça. Portanto, estamos caminhando para maior equilíbrio da economia, só que isso tem que ser complementado por uma série de medidas. O foco principal (do pacote) será o aumento da produtividade em todas as áreas, visando tornar os processos das empresas mais ágeis, fáceis e seguros”, afirmou. (Correio)

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