De acordo com a empresa de consultoria em serviços ambientais, a dinamarquesa Ramboll, o Brasil ainda tem 122 barragens que oferecem risco. Desse total, 84 são da mineradora Vale, responsável pelo desastre envolvendo a barragem B1, em Brumadinho, que completou um ano. Onze são do estilo alteamento a montante, o mesmo tipo de estrutura da B1 e da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, que se rompeu em 2015, no distrito de Bento Rodrigues.
Após o desastre em Brumadinho, foi publicado no Diário Oficial da União, no dia 18 de fevereiro de 2019, a resolução da Agência Nacional de Mineração (ANM) que proibiu “a utilização do método de construção ou alteamento de barragens de mineração denominado ‘a montante’ em todo o território nacional”.
O alteamento a montante é considerado o mais barato e o menos seguro entre as tecnologias para barragens de mineração.
A decisão determinou o descomissionamento ou a descaracterização das barragens da Agência Nacional de Mineração até 15 de agosto de 2021 e, para aquelas que ainda estavam ativas na data de publicação da resolução, a conclusão do descomissionamento ou da descaracterização até 15 de agosto de 2023. (Metro1)
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