paradoxo daqueles em relação às chuvas. Enquanto as famílias do sequeiro agradecem a Deus, os produtores dos perímetros irrigados não escondem a apreensão. O motivo é que a água utilizada em culturas como as de uva e manga são devidamente controladas por modernos micro aspersores – tecnologia considerada cara, que precisa ser compensada pelos lucros na safra. Mas quando essa água vem do céu, e em grande quantidade, não tem como controlar.
Em Petrolina, por exemplo, os índices pluviométricos registrados de ontem (22) para hoje (23) chegaram a 65 milímetros (mm) no N-1, 50 mm no N-3, 90 mm no N-4, 50 mm no N-9, 45 mm no N-10 e 60 mm no N-11 do Perímetro Senador Nilo Coelho; Já no Maria Tereza essa marca atingiu 120 mm. Na cidade baiana, não foi diferente: os perímetros Curaçá e Maniçoba registraram, respectivamente, 50 mm e 45 mm.
Por enquanto ainda não dá para saber se as chuvas deixarão prejuízos para a fruticultura, mas as entidades de produtores deverão em breve se pronunciar sobre o fato
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