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Engenheira de mina morre em explosão de pedreira em Feira de Santana



Morreu vítima de uma explosão no interior da Pedreira Rio Branco, no bairro Nova Esperança, em Feira de Santana, a engenheira de minas Cibelle Araújo Lêdo, 35 anos. A explosão ocorreu na noite de sexta (31)
Segundo a polícia, Cibelle sofreu escoriações no abdômen, torax, lesão no pescoço e sangramento na cabeça. Segundo a polícia, a vítima trabalhava com materiais explosivos na empresa e tinha ido ao local fazer o descarte de algum material.


O delegado Gustavo Coutinho, que presidiu o levantamento cadavérico da engenheira Cibelle Araújo Lêdo, 35 anos, que morreu durante a explosão da Pedreira Rio Branco na noite de sexta (31), informou que ela e um ajudante estavam fazendo o descarte de alguns explosivos, quando ocorreu o acidente. Ele observou que a engenheira não utilizava nenhum equipamento de segurança e disse que existe a suspeita de que ela estaria grávida.




“Existe essa suspeita e os exames técnicos vão confirmar ou não a gravidez. Essa pedreira funciona há mais de 40 anos local, essa engenheira de minas trabalhava há cerca de seis anos nessa pedreira. Observamos que não havia nenhum equipamento de segurança e nesse tipo de trabalho com explosivo, acredito que deveria ter um maior controle, uma roupa apropriada para que fosse mais seguro”, afirmou.

Segundo o delegado, normalmente o descarte dos explosivos é feito em locais amplos, com a detonação do material. Gustavo Coutinho conta que a engenheira preparou o local e estava se afastando pra entrar no carro, quando provavelmente o detonador acionou e o explosivo arremessou diversas pedras, atingindo as vítimas. O delegado disse ainda que o detonador não é automático e que provavelmente houve algum erro no momento de colocar os explosivos.

“O detonador tem um fio onde é feita a detonação, mas parece teve um erro e acabou explodindo antes da hora. Ela foi arremessada a certa distância e apresentou um corte na região do pescoço, causando um ferimento muito intenso. Ela recebeu vários estilhaços de pedras, todos simples. Apenas um atingiu uma região onde o corte gerou grande sangramento e por isso ela faleceu. O Samu foi acionado, mas quando chegou ela já estava morta. O ajudante ficou ferido na perna, foi encaminhado ao Hospital Clériston Andrade, mas já foi liberado”, informou.

Gustavo Coutinho disse ainda que o veículo da engenheira estava a cerca de 30 metros do local e ficou totalmente destruído devido a explosão. A perícia já foi realizada no local ontem a noite e hoje pela manhã e o caso está sendo encaminhado para a 2ª Delegacia, onde será feita a apuração dos fatos.

A empresa enviou uma nota de esclarecimento. Veja abaixo:



Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade





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