O Ministério Público do Paraguai denunciou neste domingo (23), por associação criminosa e violação da lei de armas, nove dos dez detidos por suposto envolvimento com o assassinato do jornalista Léo Veras, na cidade de Pedro Juan Caballero, próximo à fronteira com o Brasil.
Hoje, o grupo preso na ação realizada ontem, que contou com apoio da Polícia Nacional, prestou depoimento pela manhã aos promotores do caso, segundo o órgão informou por meio de comunicado.
Todos se recusaram a falar, ainda conforme as informações do MP. Com isso, nove deles tiveram prisão preventiva decretada, incluindo uma mulher condenada a dez anos no Brasil por tráfico de drogas e ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Ela seria extraditada, mas comprovou ter cidadania paraguaia.
Ontem, agentes da Polícia Nacional e promotores realizaram buscas em 19 endereços ainda durante a madrugada. Além dos detidos, ainda foi apreendido um carro, diversas armas e aparelhos celulares.
Arma e apreensões
O promotor Marcelo Pecci confirmou neste domingo que a arma utilizada para matar Veras já havia sido utilizada em outros sete assassinatos no Paraguai.
A investigação busca identificar se o grupo que matou o jornalista brasileiro, que tinha um site de notícias policiais em português e espanhol, fazem parte de uma quadrilha de assassinos profissionais.
Segundo a polícia, Veras foi atingido no quintal de casa por cerca de 12 tiros de pistola 9 milímetros, sendo que um dos disparos acertou a cabeça da vítima, que ainda tentou fugir. Ele chegou a ser encaminhado para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos.
R7
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