rorrogação das atuais alíquotas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para automóveis e caminhões até 31 de dezembro de 2013.
O tributo sobre veículos subiria a partir da próxima segunda-feira (1º). A medida representa uma renúncia fiscal adicional de R$ 2,2 bilhões de abril a dezembro de 2013.
Conforme a Folha antecipou na sexta-feira (29), o objetivo é manter a produção aquecida e conter a inflação, mas há dúvidas no mercado sobre o impacto da prorrogação.
Alguns especialistas argumentam que sucessivas renovações da desoneração do IPI, feitas ao longo de 2012, estariam perdendo o efeito surpresa e já não serviriam tanto para estimular um aumento substancial nas vendas.
Para os veículos flex e a gasolina de até 1.000 cilindradas, as alíquotas iriam subir de 2% para 3,5%. Porém, o governo decidiu manter o imposto inalterado até o final do ano. A alíquota original do IPI para veículos dessa categoria é de 7%.
Para os carros flex de 1.000 a 2.000 cilindradas, a alíquota do IPI permanecerá em 7% -- e não subirá para os 9% previstos. Já os veículos a gasolina ficam com 8% (e não os 10% previstos).
Para veículos acima de 2.000 cilindradas, a alíquota permanece inalterada em 25% para os veículos a gasolina e em 18% para os carros flex. Já para caminhões, a alíquota permanece em zero.
Também foi prorrogada a alíquota de 2% de IPI para veículos comerciais leves.
"Com essa medida, o governo não só estimula o setor automotivo, um dos principais motores da economia, como toda a cadeia automobilística, como as indústrias de autopeças, de estofamento e de acessórios", diz nota do Ministério da Fazenda.
UOL
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