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Mortos na Piedade eram envolvidos com tráfico de drogas


Câmera de loja na Rua da Forca mostra bandido fugindo ainda com arma na mão
rês tiros silenciaram a Praça da Piedade ontem. Era pouco antes de 12h quando um homem disparou à queima-roupa contra duas pessoas, que morreram na hora. Os disparos provocaram correria entre as pessoas que circulavam pela praça. Uma mulher que passava pelo local acabou baleada.  
O crime foi cometido a menos de 30 metros de uma Base Móvel de Segurança instalada na própria Praça da Piedade e a cerca de 50 metros do prédio-sede da Polícia Civil. 

O primeiro disparo atingiu João Solidade da Silva, 37, na cabeça. Segundo a polícia, a bala saiu pelo rosto da vítima. Em seguida, o bandido correu atrás de Paulo Roberto Carvalho Lima, 51, que, a cerca de cinco metros da primeira vítima, acabou  alvejado na nuca pelo terceiro tiro. 

João Solidade era natural de Manaus. Paulo Roberto, apesar de ter nascido em Feira de Santana, também morava em Manaus. Os dois estavam juntos e, segundo a polícia, tinham envolvimento com o tráfico de drogas. 

De acordo com o delegado Jorge Figueiredo, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP),  João Solidade  e Paulo Roberto já tinham sido presos antes, em 2010 e este ano. “Fizemos contato com a Polícia Federal e com a Polícia Civil do Amazonas e descobrimos históricos de passagem por tráfico e associação ao tráfico”, disse. 

Não há dúvida, para o delegado, de que as vítimas vieram para a Bahia por conta de atividades criminosas. No entanto, ele não soube dizer há quanto tempo João e Paulo estavam em Salvador. 

Pelas características do crime, Figueiredo acredita que trata-se de uma execução. Ele, porém, minimizou o fato de ter acontecido próximo às unidades policiais. “O assassino era um profissional, mas foi um crime de oportunidade. Não sabemos o que se passa na cabeça de uma pessoa dessas, mas ele demonstrou que estava determinado a matar. Pela precisão dos tiros, é possível tratar-se de um pistoleiro contratado para executar as vítimas”, ponderou. 

Ainda segundo Figueiredo, é possível que o suspeito seja de outro estado. “Talvez a pessoa não seja daqui e tenha agido até pela ignorância do funcionamento do prédio (da Polícia Civil)”. 

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