Numa seção extraordinária convocada às pressas pelo prefeito municipal Rui Macedo, os vereadores colocaram em pauta o aumento salarial de 5,89% para os servidores públicos municipais, sendo que, esse reajuste não daria direito ao recebimento do retroativo que tem como data base janeiro de cada ano, ou seja, a diferença salarial de janeiro até julho não seria repassada para os servidores.
Segundo o representante legal da prefeitura, Bruno Tínel, o prefeito municipal daria como contra partida um abono salarial até o final do ano de 2013, mas que não seria no valor do retroativo.
Quando perguntado se esta seção havia sido divulgada, o presidente da Câmara Milton Sena respondeu que ofícios foram enviados para os vereadores, prefeitura e APLB informando dia e horário, porém, devido a marcação ter sido feita de última hora (extraordinária), a maioria dos interessados não ficaram sabendo, fazendo com que um pequeno número de professores fossem à Câmara.
Dado início à seção, membros do movimento Vem Pra Rua promoveram um jogral em manifesto às injustiças e desvalorização do cidadão de bem. Veja o vídeo em instantes.
Colocado em votação, os votos contra o retroativo somaram-se em 8 vereadores, sendo eles: Ramon Santos, Dr. Pedro, Rose do Junco, Rone do Junco, Pastor Fábio, Carlinhos da Caixa, Cecílio Júnior e Cleriston Alves. Enquanto os a favor do pagamento do retroativo foram quatro, sendo eles: Tiago Dias, Noelson da Caatinga, Gildo Mota e Jane Márcia. Dois vereadores faltaram à seção: Adriano Jatobá e Batista do Junco.
Portanto ficou aprovado em 8 x 4 o projeto de Lei número 027 de junho de 2013 do prefeito Rui Macedo que tira o direito dos servidores de receber a diferença salarial referente ao período de janeiro a julho, fazendo com que os presentes saíssem da Câmara de Vereadores insatisfeitos e prometendo início de uma grave principalmente nas escolas municipais. Ainda na saída, uma professora municipal abordou o vereador Cleriston Alves (voto contra), e, em uma frase impactante ela disse: “Você foi meu aluno e hoje saio daqui amplamente decepcionada com o seu posicionamento”.
Ainda nesta seção foi votado também o projeto de lei que estabelece incentivos fiscais para a instalação de empreendimento voltada para a geração de energia eólica no município de Jacobina, sendo uma delas a isenção do IPTU durante 10 anos, renováveis por igual período. Empresa esta que, segundo o presidente da Câmara Milton Sena, criará cerca de 250 empregos diretos.
Diário da Chapada
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