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JACOBINA: COM COMÉRCIO REABERTO, SE CUIDE PARA QUE SEU PRÓXIMO NÃO ESTEJA TÃO PRÓXIMO



O comércio de Jacobina reabriu suas portas neste sábado (30). Para esta reabertura, as lojas foram orientadas pela prefeitura no sentido de se evitar a aglomeração de pessoas, além de seguir outras medidas com o objetivo de evitar o contágio pelo Covid-19.

O Bahia Acontece está nas ruas da cidade neste primeiro dia de retorno as atividades comerciais e o que se percebe é que, apesar das orientações de diversas entidades locais, estaduais, nacionais e até internacionais, a maioria das pessoas não está nem aí para o risco de contágio, e promovem aglomerações em vários pontos do centro e adjacências, o que pode contribuir potencialmente para o registro de um número ainda maior de contaminados na cidade, que já soma 42 infectados.



 Vale lembrar que no advento da primeira abertura do comércio Jacobina tinha apenas um caso de covid-19 importado e nenhuma morte. Logo após o comércio reabrir os números começaram a subir rapidamente, e uma morte infelizmente logo nos primeiros dias de portas abertas, a ponto do Ministério Público orientar por um novo fechamento, orientação esta que foi seguida pela prefeitura. e into não foi um privilégio apenas de Jacobina, mas de várias outras cidades do interior baiano, como Teofilândia, que com aproximadamente 30 mil habitantes, que pulou de  para 42, Serrinha, e o exemplo maior, Feira de Santana, que viu os casos explodirem com a reabertura do comércio.

Claro que existe um fator econômico que deve ser considerado, afinal as empresas não conseguirão subsistir por um longo período de portas cerradas, mas o que que se espera é que nesta nova reabertura, haja também uma fiscalização mais ostensiva nos locais onde se costumam haver grande ajuntamento de pessoas, e que elas sejam orientadas da importância de se manter o distanciamento social e seguir todas as medidas de assepsia e proteção pessoal como uso de álcool gel e uso de máscaras o tempo todo para que não haja uma nova escalada de casos positivos na cidade, afinal estudos já comprovaram que o vírus pode se espalhar de pessoa para pessoa, mesmo antes de a pessoa infectada manifestar algum tipo de sintoma.

Outro fator importante que deve ser considerado, é que não se pode pensar em apenas abrir ou fechar o comércio, mas as entidades devem  debater e, coletivamente, debater a promoção de ações conjuntas que levem o consumidor, o trabalhador, o idoso, a criança, enfim, a toda a população, a sentir cada vez menos necessidade de ir as ruas. Se o que eu ia fazer no comércio puder fazer em casa eu vou lá pra que? Que ações são essas eu não sei, só sei que várias cabeças juntas pensam melhor que uma. A proatividade neste momento é essencial para se promover o bem comum, até porque, atualmente não há nenhum tratamento específico para curar o vírus.

É, importante que todos percebam, entendam, que não existe ainda nenhuma vacina ou qualquer medida que garanta a proteção contra o Covid-19. Portanto é  primordial tomar todos os cuidados que impeçam, na medida do possível, a  transmissão viral. Nós somos responsáveis não só por nossa saúde, mas pela saúde do nosso próximo também, e consequentemente devemos nos assegurar que o nosso próximo esteja tão próximo de nós, pelo menos até que essa pandemia tenha fim.

Ninguém gosta de ser vítima do acaso, mas é exatamente o que acontece quando uma pessoa se contamina pelo coronavírus, se curar ou não é, inevitavelmente, uma questão de sorte. Não permita que isso aconteça, seu destino está em suas mãos, e na conjuntura atual esta frase se torna quase que literal.



Emerson Rocha / Bahia Acontece

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