O adeus a Diego Maradona acabou em conflito com a polícia, na tarde desta quinta-feira (26/11), em Buenos Aires, do lado de fora da Casa Rosada, onde acontecia o sepultamento do ícone do futebol. A confusão teria se iniciado com pessoas que tentavam furar e fila e torcedores de times rivais.
Segundo o jornal Estadão, por volta das 15h30, um grupo de pessoas tentou derrubar as grades de proteção. A polícia local respondeu com balas de borracha, gás lacrimogêneo e prisões para dispersar o tumulto. Foram registrados empurrões, correria e gritos, além de fãns que invadiram a Casa Rosada. Por precaução, o caixão do ídolo foi transferido para um outro salão.
A polícia reagiu tentando dispersar o tumulto, mas foi necessário o uso de balas de borracha. Do outro lado, alguns fãs reagiram à ação com o arremesso de garrafas e hidrantes. Algumas pessoas se feriram e tiveram de receber atendimento médico. Houve também o uso de caminhões hidrantes e de motos para fazer com que as pessoas se afastassem da região.
Diante da violência, famílias com crianças pequenas tiveram de fugir pelas ruas secundárias enquanto a polícia avançava. A fila para entrar no velório de Maradona tinha mais de 20 quadras de extensão. O velório estava previsto para terminar às 16h, mas já foi anunciado que a celebração irá 19h. Por causa dos cuidados com a pandemia do novo coronavírus, a presença está restrita a no máximo 20 pessoas por vez.
Após o velório, o corpo de Diego Maradona será levado ao cemitério Jardín Bella Vista, a cerca de 40 quilômetros da capital argentina. O ex-camisa 10 será encerrado junto de seus pais, Diego e Dalma. Até o local, haverá um cortejo fúnebre até com passagens pelas principais avenidas da cidade.
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