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Jacobina: Manifestação por melhorias na saúde pública vão às ruas de Jacobina nesta quinta



Por volta das 18 horas, será realizada uma manifestação em prol da saúde pública em Jacobina. O evento está sendo organizado por lideranças ligadas a movimentos sociais, formada por diversos segmentos da sociedade jacobinense.

A manifestação se assemelha ao movimento “Jacobina Agoniza”, que também foi às ruas, em março de 2011, lutando à época pela implantação do SAMU 192 e a UPA 24 Horas, conquistas que foram efetivadas graças a força da mobilização popular do povo jacobinense.

Desta vez, a manifestação popular representa um “grito de socorro” da população regional, preocupada com a precarização e o desmonte da saúde pública em Jacobina, principalmente, com a iminente falência dos dois hospitais públicos existentes na cidade.


No últimos meses, tanto o Hospital Municipal Antonio Teixeira Sobrinho quanto o Hospital Regional Vicentina Goulart, ambos sob a gestão da Prefeitura, têm enfrentado sérios problemas, a exemplo de salários atrasados, dispensas coletiva de médicos e a falta de insumos básicos, que comprometem diretamente a assistência médica hospitalar, através de Sistema Único de Saúde (SUS), utilizado pela população mais carente.


A crise na saúde pública local está afetando não somente os moradores do município, mas, também, os pacientes que vêm de cidades circunvizinhas, que há muitos anos mantinham pactuação com os hospitais públicos de Jacobina, sem que houvesse intercorrência nesses atendimentos.


Dentre as pautas que serão levadas às ruas na tarde desta quinta-feira, algumas são consideradas prioritárias pelos organizadores do manifesto. Eles defendem a estadualização do Hospital Regional Vicentina Goulart, através da intervenção do Estado na gestão do nosocômio; a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), já protocolada na Câmara de Vereadores pela Subseção da OAB Jacobina, para investigar a gestão da saúde pública local; a demissão do secretário municipal de Saúde, Gilson Lima das Mercês, considerada “persona non grata”, apontado como um dos responsáveis pelo caos instaurado na saúde pública de Jacobina, dentre outros pontos sinalizados pelos manifestantes, como a falta de transparência na aplicação dos recursos públicos, por exemplo.

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