O corpo de José Vinicius ficou exposto, segundo informações de colegas que estavam como ele, por mais de duas horas no calçamento, antes de ser encaminhado ao hospital da cidade e por volta das 11h da manhã, foi encaminhado para o Departamanto de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana.
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Renilson Lima Araújo, pai da vítima, contou ao CN, que o filho teria saído de casa ás 22h de sábado (22) dizendo que estava indo ao aniversário de um amigo. “Fiquei preocupado porque ele não passou a noite em casa. Isto não era costume e quando uma pessoa bateu na porta ás 06h me chamando, já pensei o pior”, contou Reni, como é conhecido. A primeira informação que a família recebeu foi que Vinicius estava ferido, porém, quando se aproximava da cidade de Biritinga, o pai ficou sabendo que o filho estava morto. “Fiquei revoltado ao chegar ao hospital e vê a falta de respeito com o corpo do meu filho, exposto sob uma poça de sangue, numa maca e as pessoas, sem o mínimo de respeito, abrindo a porta e entrava no local, fazendo questão de vê meu filho naquela situação”, desabafou.
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Estudante da 5ª/6ª série do Colégio Florentino Pinto, Vinicius, foi a Biritinga acompanhado por dois colegas assistir ao show do Black Style.
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Como tudo aconteceu – Por volta das 22h, os amigos Elizeu Pereira Santos, 18 anos, (foto) José Vinicius e outro conhecido por Branguinho, fretaram a Parati de p/p JNQ 9487, licença de Conceição do Coité, do taxista Gledison Miranda Silva, 30 anos, “Guêu”, para uma viagem de 55 km, ou seja, Coité a Biritinga, onde estava acontecendo uma festa de largo com bandas famosas, dentre elas, Black Style, principal motivação da viagem. Segundo Eliseu Pereira, ao chegarem na cidade, pouco antes da meia-noite, o motorista do carro estacionou o veículo e foi dormir, enquanto os três foram para área dos shows. Eles tinham combinado que ás 04h, todos estariam próximo ao carro para retornarem a Coité e conforme acertado aconteceu. Pereira continuou conversando com o CN e narrando passo a posso desta história que terminou com o final triste. “Quando nós chegamos ao carro, vimos um ônibus de cor branca com muita gente no interior. Parecia que lá dentro esta estava acontecendo uma baderna”, contou. E de repente, continua Eliseu, “desceu um pessoal do coletivo, começou a nos bater, sem que tivéssemos com nos defender. Primeiro acertou Guêu, que caiu debaixo do carro, depois atingiram a mim, mas conseguir fugir e foram enfurecidos para Vinicius, que infelizmente não teve a mesma sorte que a gente e acabou sendo morto. Antes de fugir, ainda deu pra vê-lo agonizando”, lamentou.
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Eliseu não sabe quem são aquelas pessoas e garanti que não houve nada de deixassem eles tão enlouquecidos. “A conversa que surgiu lá, foi que esse pessoal tinha rixa com outro grupo de Coité e, vendo a placa do carro, confundiram a gente”, imaginou. Até o fechamento desta matéria, a polícia não havia prendido ninguém.
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A familia tem em seu poder a placa do ônibus de onde a grupo saiu, o que poderá facilitar a investigação.
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Por: Valdemí de Assis / fotos: Raimundo Mascarenhas e arquivo da família
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