A Bahia mantém um crescimento significativo do seu
Produto Interno Bruto (PIB) em comparação a outros estados e à média
nacional. Enquanto o crescimento acumulado no primeiro semestre de 2013
do PIB brasileiro foi de 2,6%, a Bahia cresceu 3,3%. Comparativamente a
outros estados, segundo números do IBGE, o crescimento baiano é ainda
mais vigoroso: Minas Gerais, 0,8%; São Paulo, 1,8% e Pernambuco, 2,7%. A
locomotiva desse crescimento baiano tem sido a indústria de
transformação, que puxa o índice de crescimento da economia baiana com
números de dar inveja a economistas chineses: 10,6%. O Banco Central
também reforça a posição de que a Bahia vive um ciclo de crescimento
virtuoso. De acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central
(IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), a
Bahia ostenta uma crescimento de 6,1% no primeiro semestre de em 2013,
bem acima da média brasileira – 2,9% - e de estados como Pernambuco -
1,8%.O secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia,
garante que essa tendência vai se manter até o final do ano e que o
crescimento econômico da Bahia será um dos maiores do Brasil. “Tudo isso
é fruto do trabalho que estamos fazendo de diversificação e
descentralização econômica. Hoje, não dependemos somente da petroquímica
e do petróleo. Temos contabilizados, desde 2007, quase R$ 50 bilhões em
investimentos privados, que agora começam a chegar à fase de produção,
caso da Kimberly, da Vanádio Maracás, de O Boticário, da Placo Saint
Gobain, entre outros. Quanto estiverem no auge da produção, em fins de
2014, a Bahia vai ‘bombar’ muito mais”, aposta Correia. O secretário
lamenta que a construção civil baiana não possa contribuir ainda mais
para robustecer os números, em função do imbróglio jurídico na discussão
dos parâmetros e gabaritos construtivos em Salvador. “Teremos uma
compensação por causa das grandes obras de mobilidade urbana na capital,
mas não deixa de ser uma baixa considerável na aceleração do
crescimento baiano. Por outro lado, só em 2013, temos mais R$ 2 bilhões
em investimentos no interior, que vão gerar 5 mil empregos diretos. E
olhe que não estamos contando os projetos de mineração e de eólica”,
ressalta Correia. (Secom)
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