O Ministério Público do Estado da Bahia solicitou ao Instituto Médico Legal (IML), nesta segunda-feira (14), que um perito avalie o estado de saúde da médica Kátia Vargas Leal Pereira, 45 anos, envolvida no acidente que provocou a morte dos irmãos Emanuel e Emanuelle Gomes Dias, de 21 e 23 anos. A oftalmologista está internada no Hospital Aliança, em Salvador.
“Queremos saber se é necessário que ela fique mesmo internada ou não”, diz o promotor David Galo, que acompanha o caso. Segundo o promotor, o MP encaminhou ao Plantão Judiciário no sábado (12) o pedido para que a prisão em flagrante seja convertida em prisão preventiva.
A médica será denunciada pelo MP por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, impossibilidade de defesa das vítimas, e por causar risco a vida de outras pessoas que transitavam pelo local do acidente. A denúncia será oferecida quando o inquérito sobre o caso for encerrado, o que deve acontecer em até cinco dias.
Os dois irmãos morreram depois que a moto em que estavam bateu em um poste em frente ao Ondina Apart Hotel, na manhã da última sexta-feira (11). Antes de bater no poste, a moto em que a dupla estava, uma Yamaha XTZ (placa NTQ-8040), foi atingida por um Kia Sorento branco (placa NZK-6668), guiado pela médica.
Segundo o promotor, a denúncia baseia-se no art. 121 do Código Penal, parágrafo segundo, e nas imagens de câmeras de segurança da região. “Ela discute com vítima e vai atrás com o princípio de se vingar. As imagens mostram a impossibilidade de defesa das vítimas. O meio utilizado por ela para matar foi o carro, que é 20 vezes maior que a moto. Ela também colocou em risco uma gama de pessoas que passava pelo local. Ela poderia ter matado outras pessoas”.
“Queremos saber se é necessário que ela fique mesmo internada ou não”, diz o promotor David Galo, que acompanha o caso. Segundo o promotor, o MP encaminhou ao Plantão Judiciário no sábado (12) o pedido para que a prisão em flagrante seja convertida em prisão preventiva.
A médica será denunciada pelo MP por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, impossibilidade de defesa das vítimas, e por causar risco a vida de outras pessoas que transitavam pelo local do acidente. A denúncia será oferecida quando o inquérito sobre o caso for encerrado, o que deve acontecer em até cinco dias.
Os dois irmãos morreram depois que a moto em que estavam bateu em um poste em frente ao Ondina Apart Hotel, na manhã da última sexta-feira (11). Antes de bater no poste, a moto em que a dupla estava, uma Yamaha XTZ (placa NTQ-8040), foi atingida por um Kia Sorento branco (placa NZK-6668), guiado pela médica.
Segundo o promotor, a denúncia baseia-se no art. 121 do Código Penal, parágrafo segundo, e nas imagens de câmeras de segurança da região. “Ela discute com vítima e vai atrás com o princípio de se vingar. As imagens mostram a impossibilidade de defesa das vítimas. O meio utilizado por ela para matar foi o carro, que é 20 vezes maior que a moto. Ela também colocou em risco uma gama de pessoas que passava pelo local. Ela poderia ter matado outras pessoas”.
Testemunha confirma versão
Mais uma testemunha foi ouvida nesta segunda-feira (14) na 7ª Delegacia. Segundo a delegada Jussara Souza, o homem presenciou o acidente e seu depoimento corrobora a linha de investigação da polícia. "Essa pessoa assistiu necessariamente tudo que aconteceu, teria visto desde o início da discussão até o desfecho, que foi o acidente fatal. (Ele diz) que o carro bateu no fundo da moto e as vítimas foram projetadas, voaram". O depoimento ajuda a concluir que "houve intencionalidade", diz Jussara.
Mais uma testemunha foi ouvida nesta segunda-feira (14) na 7ª Delegacia. Segundo a delegada Jussara Souza, o homem presenciou o acidente e seu depoimento corrobora a linha de investigação da polícia. "Essa pessoa assistiu necessariamente tudo que aconteceu, teria visto desde o início da discussão até o desfecho, que foi o acidente fatal. (Ele diz) que o carro bateu no fundo da moto e as vítimas foram projetadas, voaram". O depoimento ajuda a concluir que "houve intencionalidade", diz Jussara.
A testemunha estava de carro dirigindo um pouco atrás da médica. "Ele disse que inclusive a moto caiu sobre a vítima, a Emanuele. Que ele retirou a moto de cima da vítima, mas viu que a pulsação já tinha cessado. Ele se dirigiu inclusive até o Sorento para ver o estado da médica", conta a delegada. "Quando o Sorento passou por ele, ele disse que pensou 'Nossa, esse motorista está louco'. Quase bateu no carro dele, na lateral", explica Jussara.
O Ministério Público do Estado da Bahia solicitou ao Instituto Médico Legal (IML), nesta segunda-feira (14), que um perito avalie o estado de saúde da médica Kátia Vargas Leal Pereira, 45 anos, envolvida no acidente que provocou a morte dos irmãos Emanuel e Emanuelle Gomes Dias, de 21 e 23 anos. A oftalmologista está internada no Hospital Aliança, em Salvador.
“Queremos saber se é necessário que ela fique mesmo internada ou não”, diz o promotor David Galo, que acompanha o caso. Segundo o promotor, o MP encaminhou ao Plantão Judiciário no sábado (12) o pedido para que a prisão em flagrante seja convertida em prisão preventiva.
A médica será denunciada pelo MP por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, impossibilidade de defesa das vítimas, e por causar risco a vida de outras pessoas que transitavam pelo local do acidente. A denúncia será oferecida quando o inquérito sobre o caso for encerrado, o que deve acontecer em até cinco dias.
Os dois irmãos morreram depois que a moto em que estavam bateu em um poste em frente ao Ondina Apart Hotel, na manhã da última sexta-feira (11). Antes de bater no poste, a moto em que a dupla estava, uma Yamaha XTZ (placa NTQ-8040), foi atingida por um Kia Sorento branco (placa NZK-6668), guiado pela médica.
Segundo o promotor, a denúncia baseia-se no art. 121 do Código Penal, parágrafo segundo, e nas imagens de câmeras de segurança da região. “Ela discute com vítima e vai atrás com o princípio de se vingar. As imagens mostram a impossibilidade de defesa das vítimas. O meio utilizado por ela para matar foi o carro, que é 20 vezes maior que a moto. Ela também colocou em risco uma gama de pessoas que passava pelo local. Ela poderia ter matado outras pessoas”.
Testemunha confirma versão
Mais uma testemunha foi ouvida nesta segunda-feira (14) na 7ª Delegacia. Segundo a delegada Jussara Souza, o homem presenciou o acidente e seu depoimento corrobora a linha de investigação da polícia. "Essa pessoa assistiu necessariamente tudo que aconteceu, teria visto desde o início da discussão até o desfecho, que foi o acidente fatal. (Ele diz) que o carro bateu no fundo da moto e as vítimas foram projetadas, voaram". O depoimento ajuda a concluir que "houve intencionalidade", diz Jussara.
Mais uma testemunha foi ouvida nesta segunda-feira (14) na 7ª Delegacia. Segundo a delegada Jussara Souza, o homem presenciou o acidente e seu depoimento corrobora a linha de investigação da polícia. "Essa pessoa assistiu necessariamente tudo que aconteceu, teria visto desde o início da discussão até o desfecho, que foi o acidente fatal. (Ele diz) que o carro bateu no fundo da moto e as vítimas foram projetadas, voaram". O depoimento ajuda a concluir que "houve intencionalidade", diz Jussara.
A testemunha estava de carro dirigindo um pouco atrás da médica. "Ele disse que inclusive a moto caiu sobre a vítima, a Emanuele. Que ele retirou a moto de cima da vítima, mas viu que a pulsação já tinha cessado. Ele se dirigiu inclusive até o Sorento para ver o estado da médica", conta a delegada. "Quando o Sorento passou por ele, ele disse que pensou 'Nossa, esse motorista está louco'. Quase bateu no carro dele, na lateral", explica Jussara.
O pedido de prisão preventiva da médica foi reforçado.
O acidente
De acordo com a delegada Jussara Souza, titular da 7ª Delegacia, a médica dirigia em alta velocidade, o que provocou uma discussão com Emanuel, que chegou a bater com o capacete no capô do Sorento.
Em seguida, ainda de acordo com a delegada, Kátia saiu em perseguição à moto, o que acabou gerando um toque. Então, Emanuel perdeu o controle e terminou batendo direto no poste. Ele e irmã morreram na hora.
De acordo com testemunhas, a motocicleta havia sido fechada pelo Sorento na esquina da Rua do Escravo Miguel com a Avenida Oceânica, antes mesmo da primeira colisão. O lavador de carros Maurício França de Jesus assistiu à cena. Segundo ele, após a fechada, Emanuel e Kátia discutiram. “Ela fechou a moto, daí começaram a discutir. Ela deixou ele acelerar e depois bateu nele por trás. Depois ela saiu bambeando com o carro e bateu”, disse Maurício.
De acordo com a delegada Jussara Souza, titular da 7ª Delegacia, a médica dirigia em alta velocidade, o que provocou uma discussão com Emanuel, que chegou a bater com o capacete no capô do Sorento.
Em seguida, ainda de acordo com a delegada, Kátia saiu em perseguição à moto, o que acabou gerando um toque. Então, Emanuel perdeu o controle e terminou batendo direto no poste. Ele e irmã morreram na hora.
De acordo com testemunhas, a motocicleta havia sido fechada pelo Sorento na esquina da Rua do Escravo Miguel com a Avenida Oceânica, antes mesmo da primeira colisão. O lavador de carros Maurício França de Jesus assistiu à cena. Segundo ele, após a fechada, Emanuel e Kátia discutiram. “Ela fechou a moto, daí começaram a discutir. Ela deixou ele acelerar e depois bateu nele por trás. Depois ela saiu bambeando com o carro e bateu”, disse Maurício.
Funcionários do Ondina Apart Hotel, também pedindo anonimato, contaram que Kátia chegou a entrar na contramão depois que a moto bateu no poste. “Ela jogou o carro na contramão, ia bater com outro carro, então fez a volta e jogou o carro em cima da calçada”, contou um funcionário. Segundo ele, a médica frequentava uma academia no apart.
O aposentado Antônio Tabajara, 72 anos, que costuma sentar diariamente em frente ao portão onde Kátia bateu, disse que escapou por pouco. “Eu ouvi a pancada, mas não tive perna para levantar. Por pouco, não fui atingido”, contou. Segundo Tabajara, a médica saiu do carro andando e demonstrava estar muito nervosa.
O aposentado Antônio Tabajara, 72 anos, que costuma sentar diariamente em frente ao portão onde Kátia bateu, disse que escapou por pouco. “Eu ouvi a pancada, mas não tive perna para levantar. Por pouco, não fui atingido”, contou. Segundo Tabajara, a médica saiu do carro andando e demonstrava estar muito nervosa.
Correio
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