A conta do mês de novembro da televisão por assinatura do empresário de
Campo Grande César de Medeiros, 42 anos, veio com uma surpresa que ele
considerou desagradável. A fatura, gerada pela Claro TV, estava em nome
de “Otário Chorão”. O cliente desconfia que um atendente da empresa
alterou o cadastro depois que ele ligou pedindo desconto no plano.
De acordo com o empresário, ao pegar a correspondência na caixa de
correio junto com várias outras, o nome ao qual estava destinada passou
batido. “Acabei lendo Otávio no lugar de Otário”, conta. No entanto, ao
olhar com mais atenção, percebeu os adjetivos e em seguida, pelo
endereço, viu que estava destinada a ele. “Eu achei que fosse
brincadeira, mas depois fiquei indignado”, disse.
Foi então que Medeiros lembrou-se da ligação que fez pedindo redução na
mensalidade. Ele viu uma propaganda oferecendo o mesmo tipo de
assinatura que ele contratou, mas com valor menor.
Assinante da Claro TV há dez anos, o empresário questionou o motivo de
não poder pagar valores menores e foi informado que teria que cancelar e
depois recontratar o plano, pois assim teria o desconto dado aos
clientes novos. “Começou tudo aí. Paguei pelo cancelamento e depois pela
ativação”, relata.
Medeiros diz que ao comentar o caso com amigos, todos pensaram que ele
havia forjado o boleto. "A primeira coisa que se pensa é isso, que é
montagem", comenta.
O empresário diz que ficou indignado, sentiu-se desrespeitado e por isso
entrou em contato com a Claro TV há 15 dias para reclamar da situação.
"O que eles fizeram afeta minha honra como pessoa, como pai de família”,
relata.
“Tentei resolver direto com eles. Liguei, questionei e eles me pediram
quarenta e oito horas para resolver o problema, isso na semana
retrasada. Eu queria a certeza de que o problema foi resolvido, uma
carta de retratação, um simples respeito, mas nem resposta da empresa eu
tenho”, afirma.
A princípio, o empresário diz que não pretende processar a empresa. "É
uma situação que chateia. Talvez se um processo contra eles for impedir
que outros clientes passem pelo que eu passei, eu até entro [com a
ação]. E se ganhar dinheiro de indenização eu entrego pra doação. Graças
a Deus não preciso de dinheiro dessa forma", afirma.
Medeiros diz ainda que não guarda ressentimento do atendente que ele
suspeita ter feito a alteração. "Nós aprendemos a relevar, mas não tem
como ignorar", conclui. As informações são do G1.
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