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Saúde Pública    
                                       
Bem, através desta, venho relatar um ocorrido, que aconteceu em Ourolândia esta semana, no qual me deixou desapontada com a política de saúde deste município. Eu estou aqui fazendo esses questionamentos, como profissional da área de Saúde do Trabalhador, não como empresa, embora não resida nesta cidade. A CIPAMIN, da empresa, na qual presto consultoria neste município, promoveu um evento SIPATIMIN, no qual achamos viável inserir na programação uma palestra sobre DST- Doenças Sexualmente Transmissíveis,  devido sabermos que esses pais de família, que são cidadãos de Ourolândia, deixam a cidade com destino a zona rural, as 7:00hs e só retornam as 17:00hs.  Esses mesmos trabalhadores, não tem tempo e nem aquele cuidado com a saúde pessoal, devido à maioria ser do sexo masculino. Então procuramos o município para disponibilizar uma enfermeira para ministrar  sobre esse o respectivo tema, de tamanha importância. Para minha surpresa, tive a informação, através de uma coordenadora de uma secretária do município, que teria consultado o setor jurídico desse mesmo órgão, o mesmo  afirmou que o município não teria a responsabilidade ou obrigatoriedade de prestar esse tipo de serviço, já que nós seriamos uma empresa privada.  Quanto ao fato do município também alegar que não teria profissional disponível, eu posso até entender, mas partir para consultar setor Jurídico? Fui também questionada que era da responsabilidade da empresa a saúde do trabalhador, por outra servidora pública que estava presente na sala. Respondi que sim, somos responsáveis pela Segurança e Saúde Ocupacional dos nossos funcionários. Quando a empresa optou em trazer esse tipo de informação para dentro da empresa, ela foi muito mais além... Quando a empresa interrompe a produção por 3 horas, com objetivo de ter esse funcionário bem informado, de como evitar essas DST‘s, eu entendo que a empresa indiretamente, está também contribuindo para com o munício, pois serão menos filas nos postos de saúde desta cidade. Portanto, vamos todos partir do princípio que PREVENÇÃO não deve existir somente em Empresa Privada e também não ficarmos presos em legalidades.
A empresa foi atendida na aplicação da 1ª dose da vacina antitetânica, para com nossos funcionários. Porém o que me chamou mais atenção, é que voltaram 02 caixas lacradas de preservativos, somente 2 funcionários quiseram receber, com muita insistência. Isso nos remete a identificar o grau de informação, infelizmente! Relata indignada Elionay Haine Campos dos Reis  (Téc. de Seg. do Trabalho).

DIÁRIO DA CHAPADA

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