Sento Sé/BA: novo garimpo da pedra ametista está atraindo pessoas de diversas regiões





    Um Garimpo da pedra semipreciosa ametista, aproximadamente 50 km da sede do município de Sento Sé/BA, saindo para Juazeiro, frontal ao grande povoado Quixaba é a nova “sensação” social/econômica, que está atraindo garimpeiros das diversas regiões do país. As pedras são de bom padrão de tamanho, qualidade, em profundidade rasa, em terreno arenoso e há 08 km da rodovia BA-210, principal via de acesso ao local.


  Sento Sé é um dos territórios municipais de maior abundância de riquezas naturais, favoráveis ao processo de desenvolvimento sustentável: água; terras férteis; caatinga; trilhas de ventos; raios solares; clima quente; gente acolhedora e trabalhadora.


Constatação holística pessoal nos leva a ver uma enorme contradição entre o grave estado de carências da população, versos a enorme potencialidade natural do território municipal!… Aliás, o jornalista Romualdo Vieira Leal ao citar as riquezas, afirmou que: “Sento Sé tem um povo bom, mas que não era bom pra pensar”. Isso deve justificar a dificuldade histórica de pensar, unir organizar e promover o desenvolvimento econômico e social.

Antônio Baiano, da Carnaíba, garimpeiro experiente de 60 anos de idade e 40 no ramo, afirma aqui que é grande a jazida, não vai demorar circular dezenas de milhões no município e região por conta disso. A área já tem cerca de três mil pessoas e muitas pessoas largaram outras atividades que faziam, para ir cavar o chão e tirar pedra. Já tem gente da terra com alguns mil, algumas e até muitas dezenas de mil reais.

Por dificuldade de acesso à área, os produtos que chegam para ser vendidos estão com preços super inflacionados, com mais ou menos 700% acima do valor normal – fatia de bolo R$ 7,00, água mineral pequena R$ 8,00. Muitas mulheres de programa já estão na área, sonhos de riqueza estão abrigados em muitas pessoas de história de vida humilde/pobre.

O garimpo de “Cristal de Rocha”, lá pela década de 40, fez do povoado Mimoso na região da Serra, moradia de gringos norte-americanos e a maior sede econômica desde Irecê, Campo Formo e Juazeiro. Nas décadas de 60/70 a “Mina das Cabeludas” com o garimpo de extração de ametista aqueceu a economia loca/regional e que permaneceu produzindo pedra sazonalmente.

Esse “garimpo da Quixaba”, chegou no momento de profunda crise econômica e social sobre efeitos negativos maiores da economia, da conjuntura nacional, e até do trecho de 50 km da BA-210 sem asfalto. A Prefeitura Municipal tem dado apoio com abertura de estrada de acesso e carro-pipa com água potável.

Na quarta-feira, o Enema acompanhado da CEPAC esteve na área orientando o pessoal a não fazer queimada e nem derrubar a caatinga. Realmente o garimpo fica na área do projeto de preservação ambiental “Parque Nacional Boqueirão da Onça”.


 Central Notícia
Por Laurenço Aguiar 

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