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Especialista explica que o movimento corporal é um grande aliado para fortalecer também a mente |
O mês da campanha de prevenção ao suicídio, Setembro Amarelo, está chegando ao fim, mas continua a necessidade de falar sobre estratégias de cuidado com a saúde mental. Uma delas é o movimento corporal, que, além de fortalecer o físico, também traz benefícios emocionais importantes.
Ao alcançar objetivos físicos e sentir-se melhor com o corpo, a percepção de si mesmo melhora, aumentando a autoconfiança e a autoestima. Não é preciso ter uma rotina intensa para sentir os benefícios. Qualquer atividade física é melhor do que nenhuma, e o importante é começar aos poucos e criar um hábito.
De acordo com o professor doutor Fábio Luiz, fisioterapeuta e professor do curso de Fisioterapia da Ages, instituição pertencente ao ecossistema Ânima, integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil, exercitar-se é uma forma eficaz de regular emoções e reduzir o estresse. “A atividade física estimula a produção de neurotransmissores como serotonina, dopamina, noradrenalina e endorfina, responsáveis pela sensação de prazer, equilíbrio e bem-estar”, explica.
Essas reações químicas, desencadeadas pelo movimento, ajudam a promover relaxamento, diminuir tensões e melhorar o humor. Os efeitos positivos aparecem mesmo em quem está começando a se exercitar: mais disposição, melhora no sono, redução da ansiedade e fortalecimento da autoestima.
Para pessoas com limitações físicas, a fisioterapia é uma aliada importante. “O fisioterapeuta pode adaptar os exercícios, aliviar dores e possibilitar que o indivíduo se mantenha ativo com segurança, o que devolve autonomia e confiança, impactando diretamente a saúde emocional”, reforça Dr. Fábio.
No contexto do Setembro Amarelo, o especialista destaca que movimentar o corpo pode ser entendido como uma prática de autocuidado acessível e eficaz. Não é preciso estar em uma academia para colher benefícios: caminhar, alongar-se, dançar, cuidar do jardim, brincar com animais de estimação ou até realizar tarefas domésticas de forma mais ativa já ajudam a estimular o corpo e melhorar a mente.
“O movimento é vida. Quando cuidamos do corpo, damos também um passo importante para cuidar da mente”, conclui o professor.
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