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Atendendo ao pedido da mãe para que se salvasse, Chelsea Flitt fugiu na manhã de segunda-feira e alertou familiares que, por sua vez, chamaram a polícia.

Horas depois, a mãe e a meia-irmã de Chelsea --Christine Chambers, de 38 anos, e Shania, de dois anos, foram encontradas mortas. O suspeito é o segundo marido de Chambers, David Oakes, de 50 anos, hospitalizado com ferimentos graves e sob guarda policial.

Após o alerta, a polícia do condado de Essex (onde fica Braintree, no sudeste da Inglaterra), se dirigiu ao conjunto habitacional onde ocorreu o crime e cercou a casa.

Depois de duas horas de negociações com um homem no interior da casa que se dizia armado, ouviram-se dois tiros.

CORAGEM

Falando à BBC, uma vizinha das vítimas, Karen Ballisat, disse ter sido acordada pelas vozes dos policiais, que diziam: "Sua casa está cercada, não se mexa ou nós atiraremos em você".

"Olhei pela janela e vi a polícia com armas, e parecia um filme de terror", disse Ballisat.

Segundo os jornais britânicos, após escapar, Chelsea teria corrido cerca de meio quilômetro até a casa de seu pai e ex-marido de Christine, Ian Flitt, gritando: "Ele ficou louco e tem uma arma!"

Chelsea disse que viu o assassino colocar um revólver na boca da mãe, disse Ian Flitt. Em uma coletiva, o chefe-assistente de polícia de Essex, Gary Beautridge, elogiou a "braveza absoluta" de Chelsea Flitt.

"Ela demonstrou muita coragem e autocontrole em circunstâncias que devem ter sido muito difíceis", disse o policial.

TRAGÉDIA ANUNCIADA

Na coletiva, Beautridge admitiu que a polícia foi contatada repetidas vezes nos últimos dois anos devido a incidentes envolvendo Oakes e Chambers.

Ele acrescentou que haverá uma "revisão completa e fundamental das circunstâncias em torno desses contatos".

A Comissão Independente de Queixas contra a Polícia (IPCC, na sigla em inglês), órgão que investiga irregularidades cometidas pela polícia britânica, anunciou que está preocupado com o caso e que dois oficiais serão enviados a Essex para decidir se deve ser lançada uma investigação completa.

Segundo o órgão, Chambers contatou a polícia pela última vez no dia 27 de maio.

Christine e Oakes tinham uma audiência marcada em um tribunal local da vara de família no mesmo dia em que os crimes ocorreram, disse um funcionário do tribunal.

BBC BRASIL

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