A estatística é fruto do aumento vertiginoso da frota de motos no País, que já causou 65 mil mortes entre os anos 2000 e
Recentemente, na capital paulista, onde há um milhão de motos em (louca) circulação, morrem dois motoqueiros por dia.
Mas, por incrível que possa parecer, não é em São Paulo e muito menos na região Sudeste que se concentra o maior número de mortes, proporcionalmente. É nas pequenas cidades do interior, no Norte e Nordeste, que ocorrem as maiores taxas de mortalidade.
Outro dado chocante: o perfil das vítimas é o mesmo, ou seja, jovens entre 20 e 29 anos. A maioria das causas deste morticínio é a total ignorância dos motoqueiros, considerando-se o tremendo risco que representa este veiculo. Em muitos casos, contudo, os motoqueiros cumprem tarefas e metas e são submetidos a essa situação.
Mas o pouco caso no uso dos equipamentos de segurança (é comum ver uma família inteira em uma só moto), a inexistência de fiscalização rigorosa, o péssimo estado das vias e, é claro, a pobreza da população, que, na sua maioria, usa motos sem boa conservação, ora como meio de transporte, ora como instrumento de trabalho, para ganhar a vida.
Se as motos já se transformaram praticamente no principal meio de transporte das populações menos favorecidas, principalmente no interior, já é tempo de as autoridades darem uma atenção maior tanto na fiscalização quanto nas condições de uso, como pistas, regulamentação, etc
Interior da Bahia
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