"Estou livre. Além de baterem em mim, os 'cachorros da CSF' [Força de Segurança Central] me sujeitaram ao pior abuso sexual. Cinco ou seis me cercaram, apertaram meus seios, pegaram na minha área genital e eu perdi a conta de quantas mãos tentaram entrar nas minhas calças. Eles são cachorros e seus chefes são cachorros. F******, polícia egípcia", escreveu.
Com passagem por veículos dos Estados Unidos como The Washington Post, The New York Times, e The Huffington Post, Mona, que também tem cidadania norte-americana, é conhecida por sua postura crítica ao governo egípcio e atuação pelos Direitos Humanos. Ela figurou nos principais protestos populares que levaram à queda do ex-ditador Hosni Mubarak, em fevereiro.
A jornalista disse ter sido levada pela Inteligência Militar e sofreu tortura psicológica, passando boa parte do tempo vendada. Ela foi interrogada pelas autoridades e liberada uma hora depois, com "um pedido de desculpas". "Tiraram fotos dos meus ferimentos, gravaram um depoimento sobre o ataque sexual, disseram que iam investigar e que não sabiam por que eu estava ali", contou.
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