Brasileiros são presos por suspeita de estupro nos EUA
Fiança de US$ 25 mil foi determinada
Segundo o jornal local “Metro West Daily News”, o primeiro caso aconteceu no dia 23 de agosto. Nivaldo Teles, de 31 anos, foi preso após uma garota de 12 anos acusa-lo de estupro. A menina contou que dormia em sua casa quando o homem, embriagado, entrou em seu quarto e começou a tocá-la.
Segundo a promotora Maggie Pastuszak, o estupro foi consumado. A menina acabou conseguindo escapar de Teles, o trancou em seu quarto e escapou por uma janela.
Um policial que passava pela rua viu a menina fugindo.
De acordo com a polícia, os dois já se conheciam, mas eram parentes. A menina contou que essa não foi a primeira vez que eles a assediou. A Justiça determinou uma fiança de US$ 25 mil (cerca de R$ 50 mil), após descobrir que Teles planejava ir para a Flórida no dia seguinte.
O advogado do brasileiro, Cornelius Dailey Jr, disse que seu cliente “nega vigorosamente as acusações”.
O segundo caso ocorreu uma semana depois, na última quinta-feira (30). Celio de Oliveia, de 35 anos, foi preso por suspeita de estuprar uma adolescente diversas vezes entre 2008 e 2010. A idade da menina não foi divulgada – a polícia apenas informou que os dois já haviam vivido na mesma casa.
A menina ficou envergonhada do que aconteceu e não disse a ninguém. Após a denúncia, a promotora Pastuszak afirmou que Oliveira confessou ter assediado a garota diversas vezes, quando sua mãe não estava em casa.
A promotora pediu uma fiança de US$ 100 mil e a apreensão do visto e do passaporte do suspeito. Segundo ela, Oliveira não tem nenhum motivo para permanecer nos EUA – já que ele tem filhos e uma ex-mulher no Brasil, e seu irmão morreu recentemente no país.
A advogada do brasileiro, Meryl Kukura, negou a intenção de seu cliente de fugir, afirmando que ele vive na cidade há oito anos e tem diversos familiares na região.
A fiança foi reduzida para US$ 25 mil, com a condição de que Oliveira use uma tornozeleira eletrônica que monitora sua localização. Ele também teve que entregar seu visto e passaporte e limitar qualquer contato com adolescentes com menos de 16 anos e com a família da vítima, além de permanecer em Massachusetts.
Do G1, em São Paulo
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