"Não se leva em consideração a expectativa legítima de que se faça justiça, em particular para as famílias das vítimas de Battisti", lamentou Berlusconi em um comunicado oficial.
A Itália exigia a extradição de Battisti para que cumprisse a condenação à prisão perpétua no país, por suposta participação em quatro assassinatos cometidos na década de 70, nos chamados "anos de chumbo", quando era integrante de um grupo armado de ultraesquerda.
O 'caso Battisti' se arrastava nos tribunais brasileiros desde que o italiano foi detido no Rio de Janeiro em março de 2007.
Battisti passou a maior parte dos últimos quatro anos na penitenciária da Papuda, a 25 km do centro de Brasília, de onde foi libertado na madrugada desta quinta-feira.
"A Itália continuará com sua ação e ativará as instâncias judiciais oportunas para garantir o respeito dos acordos internacionais que unem os dois países, unidos por vínculos históricos de amizade e solidariedade", anunciou Berlusconi.
O chefe da diplomacia italiana, Franco Frattini, afirmou que a Itália "utilizará qualquer mecanismo de tutela jurídica possível ante instituições multilaterais competentes, em particular ante a Corte Internacional de Justiça de Haia".
Jornal do Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário