De acordo com a polícia, um morador de Retirolândia viu o mesmo em atitude suspeita com um pacote na mão entregando a outra pessoa e, desconfiado perguntou o que ele estava olhando e fez menção ao se abaixar que estaria pegando alguma arma debaixo do banco do carro para afastar o “curioso”. Ao ligar o carro e seguir sentido Conceição do Coité o suposto curioso teria feito uma ligação para a polícia local, que ao tomar conhecimento que o carro havia tomado rumo sentido Conceição do Coité, passou a mensagem via rádio para que os policias da 4ª Cia fizessem uma barreira. A guarnição havia sido informada de que o veículo seria um Fiat Uno prata e quando passava pelo Bairro das Casas Populares foi abordado. No veículo viajava Adilson e sua companheira que não teve o nome revelado.
Os policiais ao solicitar os documentos pessoais e do veículo, percebeu o acusado em atitude suspeita e ao perguntar seu nome, data de nascimento e filiação, ele não soube responder, dando conotação que o mesmo estava com documentos falsos e não havia decorado nem sequer o nome falso. A partir daquele momento a polícia deu voz de prisão e ao chegar na sede da Companhia ele confessou que era fugitivo da delegacia de Capim Grosso onde cumpria pena por tráfico e fugiu a cerca de três anos juntamente com outros três presos depois de serrar a grade da cela. O estelionatário e traficante disse que pagou na época R$ 4 mil por uma serra a um escrivão. Ele disse que a RG e o CPF foi adiquirido em Feira de Santana pelo valor de R$ 200,00 ele só fez entregar a foto e recebeu tudo pronto. A polícia investiga agora para quem ele entrgou o pacote.
Adilson que disse ter sido criado sem mãe e sem pai, pois segundo ele a mãe o abandonou quando tinha apenas três anos e o deixou com o pai que também “andava pelo mundo” e não deu educação, não sabe ler nem escrever e foi criado por uma mulher em Nova Fátima. Segundo ele foi preso outras vezes sempre envolvido com drógas, de maneira especial maconha.
Disse que durante todo esse tempo vinha tendo uma vida normal, trabalhando com a venda de objetos domésticos de porta em porta. Falou a polícia que nunca teve outra passagem que não fosse por dróga.
Por: Raimundo Mascarenhas
CALILA NOTÍCIAS.
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