Segundo familiares, a senhora Ivaneide Silva Moraes Rodrigues passou o fim de semana apresentando o quadro de dor no estômago, olhos amarelados e vômito, mas todas as vezes que procurou o Hospital Antônio Teixeira foi medicada a base de Buscopan e Paracetamol, sendo liberada sem um diagnóstico definido. O primeiro atendimento , segundo o marido dela, aconteceu no sábado,1/3. Ela foi medicada e liberada pouco tempo depois. Os médicos disseram que se ela piorasse, procurasse o hospital. No domingo ela voltou a unidade de saúde mas o atendimento se repetiu. A esta altura, dona Ivaneide disse que estava muito mal e queria ficar internada, mas não foi atendida. Na segunda e na terça o situação se repetiu. Nestes dois dias ela voltou a pedir para ser internada mas o internamento foi negado. À família a equipe médica teria dito que esta seria uma orientação da Secretaria de Saúde. E mais uma vez nenhum diagnóstico foi feito pela equipe médica. O marido de Ivaneide relatou que ela já estava muito debilitada ,seu quadro clínico piorava cada vez mais. Na terça , durante a noite Ivaneide já vomitava sangue. A família então decidiu não mais procurar atendimento no Antônio Teixeira e seguir para cidade de Miguel Calmon à procura de socorro. No Hospital Português, assim que realizaram a consulta hoje pela manhã, 05/03, a equipe médica diagnosticou seu caso como de pancreatite aguda e a encaminhou de imediato para internamento, pois, segundo a família, o médico que a atendeu disse que ela apresentava quadro de desidratação grave e corria risco de morte. Revoltada, a família agradece a Deus por ter tomado a atitude de ir para Miguel Calmon, pois se demorasse mais, talvez o caso terminasse de forma trágica. " Eles negligenciaram o estado de saúde de minha mulher. Se ela morresse, quem iria responder por isso? Eles tem que ter a consciência que estão lhe dando com vidas, não com mercadorias. disse Rubnes, marido de Ivaneide.
Emerson Rocha / Bahia Acontece
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