CÂMARA DE VEREADORES DISCUTE CONTRATO DA COOF SAÚDE.

Durante a  sessão da Câmara de Vereadores de Jacobina desta semana, foi realizada uma audiência pública para se discutir o contrato de 12.000.000,00 firmado entre a Prefeitura Municipal com a Cooperativa Coof Saúde,  de Feira de Santana.
O primeiro a fazer uso da palavra foi o secretário de saúde, Ivonildo Dourado, que enalteceu as vitórias alcançadas pela administração até agora, como a base do SAMU, na Av Paulo Souto, e inaugurações e aberturas de Unidades de Saúde da Família, como a de Cachoeira Grande. Outro ponto citado pelo secretário foi a folha de acompanhamento de processo junto ao Ministéro da Saúde para construção da Upa de Jacobina, onde foi afirmado que no dia 19 de agosto o processo desceu para o Fundo Nacional de Saúde, para liberação de recurso de implantação da UPA em Jacobina que, segundo o secretário será uma UPA tipo 2, com porte maior para dar atendimento de urgência e emergência, com internamento domiciliar . com custo de 3.100.000, já conseguidos junto ao Ministério da Saúde. AS UPA, segundo o secretário será construída ao lado da rodoviária, em frente ao condomínio Golden Parque.

Em seguida o presidente da Coopeativa de Saúde, Dr Elton, fez alguns esclarecimentos sobre a entidade que dirige. Segundo ele, a Coof Saúde, fundada em agosto de 2005, atua na área de saúde há 18 anos, possui 5600 cooperados, desses , 1093 são médicos. A cooperativa tem contratos com vários municípios e com o governo do estado. Ela possui, 62 contratos , e mantém  médicos no Clériston Andrade, Santa Casa de Misericórdia em Feira de Santana, Hospital a Criança, Hospital da Mulher entre outros.

Com relação ao contrato firmado com o município de Jacobina, Dr Elton disse que , no tocante ao valor ao valor do contrato, acha a té pouco para uma cidade como Jacobina. " Não;se faz saúde sem dinheiro, não existe almoço grátis. Saúde custa caro . Houve questionamentos com relação ao contrato de 12 milhões, mas eu vou dizer a vocês o seguinte: Um contrato de 12 milhões de reais não quer dizer que o prefeito gastou doze milhões, mas o prefeito tem que fazer um planejamento anual. Neste contrato o município deixa de ser o executor para ser fiscalizador. Ele economiza em outras frentes como energia, buscas de profissionais e etc, para fiscalizar uma empresa, é muito mais célere.” Disse o diretor. " Portanto, com relação ao valor durante um ano, eu até acredito e gostaria que se utilizasse isso porque eu ainda acho pouco, é muito pouco para o município, é pouco dinheiro para a população de Jacobina. O custo de saúde é muito grande, Jacobina merece muito mais que 12 milhões em saúde. É uma região sofrida, que passou muito tempo desassistida. Temos hoje na cidade 138 profissionais cooperados, estamos abrindo uma sede aqui, que será na Av. Orlando Oliveira Pires , 33, 1º andar, sala 2. '
Outro questionamento sobre o contrato é porque só uma empresa participou da licitação. O diretor explicou da seguinte forma: " Não havia outra empresa capacitada para concorrer a uma licitação deste porte. Por questões documentais e de estrutura, só a COOF SAÚDE se encaixou no perfil para concorrer . Posso garantir que do que está contratualizado e pedido, nos estamos cumprindo.


Por fim o diretor disponibilizou uma cópia do contrato à presidência da mesa, convidou aos que tiverem interesse a visitar a sede da cooperativa em Feira de Santana e se dispôs a tirar qualquer duvida que surgisse a qualquer momento que se fizesse necessário.

A última fala foi do prefeito Rui Macedo. que citou as melhorias da saúde em detrimento da gestão passada e disse que a prefeitura está trocando o pneu do carro com ele em movimento, que o contrato com a cooperativa veio para suprir a dificuldade em se formar equipes de profissionais de saúde, e que a possibilidade do contrato foi ventilado após pesquisas e uma conversa que teve com o secretário estadual de saúde Jorge Solla, e que vem dando bons resultados. Outro fato citado pelo prefeito é que a licitação de 12 milhões não obriga o município a gastar 12 milhões. De acorpo com o prefeito, com base no que foi gasto mensalmente, a progressão dos gastos levaria o município a gastar menos que o valor contratual


Por fim, os componentes da mesa se disponibilizaram a responder s pergunta dos edis que se fizeram presentes. A sessão terminou por volta da 1 hora da manhã.





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