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Na contra-mão : ANTT autoriza desativação de ferrovia na Bahia e causa terremoto político

Estação de Jaguarari
 A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou, no início deste mês, a desativação  de diversos trechos ferroviários operados pela concessionária Ferrovia Centro-Atlântica, empresa do Grupo Vale. Entre os trechos que  serão devolvidos em seis estados brasileiros, alguns são antieconômicos  e outros  são viáveis, como a  ligação Alagoinhas-Juazeiro, na Bahia,  com extensão de 1.700 quilômetros. Por aqui, este trecho ferroviário era utilizado para o transporte de cargas de madeira, combustível e minérios.

A desativação  obriga empresas como a Ferbasa, a BR Distribuidora e a Copener a escoar sua produção pelas rodovias, onde o custo é mais alto e o risco de acidente muito maior. A resolução vai produzir  impacto negativo em 25 municípios baianos,  onde serão desativados  1.500 postos de trabalho.

No campo político, o deputado petista Joseildo Ramos protestou de forma veemente contra as autoridades federais que permitiram a resolução. As queixas do petista chegaram ao Ministério dos Transportes, responsável pelas ferrovias, colocando-o em rota de colisão o ministro César Borges. Ele acenou com uma compensação: a inclusão da Bahia programa de logística com um  trecho que passa a incluir  Feira de Santana. O problema é que serão necessários, no mínimo, cinco anos para este projeto sair do papel, então, não adiantou a emenda. A ação da ANTT, sob o olhar do Ministério dos Transportes, foi mesmo um desastre. 

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