O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o
objetivo de contribuir para a redução de danos em decorrência de
divórcios, disponibiliza as Oficinas de Parentalidade e Divórcio pela
internet, na modalidade a distância (EaD). Segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados de
2014, o Brasil registrou cerca de um milhão de casamentos civis contra
341 mil divórcios. Ou seja, para cada três casamentos, um divórcio foi
assinado. Considerada uma das fases mais difíceis para homens e
mulheres, a separação pode ser especialmente impactante para crianças e
jovens envolvidos no rompimento do vínculo conjugal de seus pais. Em
2014, o CNJ aprovou a Recomendação 50, preconizando a adoção das
oficinas de parentalidade como política pública na resolução e prevenção
de conflitos familiares. De 2015 até agora, com apoio dos Tribunais de
Justiça, cerca de 7 mil pessoas fizeram o curso, que se destina à
família em processo de separação. Alternando textos com vídeos,
depoimentos e filmes, a Oficina Online foi desenvolvida pela juíza
Vanessa Alfiero, da 2ª Vara de Família de São Vicente, do Tribunal de
Justiça de São Paulo (TJSP), a partir das oficinas presenciais, criadas,
também por ela, em 2014. Segundo a magistrada, a grande vilã da
história não é a separação em si. A adaptação dos filhos à separação
está diretamente relacionada à qualidade do relacionamento dos pais e
destes com os filhos.

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