Em Salvador, Uruguai e Itália jogam pelo 3° lugar e se despedem da Copa do sofrimento
O jogo às 13h de um domingo de muito sol em Salvador, para definir o terceiro lugar da Copa das Confederações, é o encerramento perfeito para a Copa das amarguras de Uruguai e Itália, no Brasil. Eliminadas nas semifinais por Brasil e Espanha, as seleções foram as que mais sofreram com os problemas de falta de estrutura e sequência desgastante de jogos e viagens na competição.
O Uruguai padeceu logo na primeira semana, em Recife, sem local para treinar. Para começar, o Arruda, que seria o local de preparação, foi vetado porque o gramado não havia sido cortado, como exigido pela Fifa, por causa das chuvas. O treino foi transferido para o CT do Sport, em Paulista, cidade vizinha a Recife, e fez a delegação passar três horas no ônibus, entre a ida e a volta.
O básico para um time de futebol é ter um campo em boas condições
para treinar e perto do hotel. É o mínimo. Não queremos hotel cinco
estrelas, tratamento vip, só um campo perto do hotel. É simples – disse o
zagueiro Lugano.
Na véspera da estreia contra a Espanha, os uruguaios ainda quebraram o protocolo ao se negar a fazer o reconhecimento da Arena Pernambuco porque a Fifa se recusara a antecipar o horário do treinamento.
Ainda no Recife, alguns jogadores ficaram presos em elevador do hotel e atrasaram um dos treinos.
– Foi só mais uma historinha da nossa estada aqui no Brasil – ironizou o técnico Oscar Tabárez.
A Itália também sofreu com local de treinamento. No primeiro dia, o vice-presidente da Federação Italiana de Futebol e chefe da delegação, Demetrio Albertini, reclamou que fora avisado apenas quatro dias antes que não poderiam treinar no campo do interditado Engenhão. Tiveram de trabalhar no gramado duro do campo anexo do estádio.
Desgastados
pela temporada europeia, os italianos lamentaram o calor, a umidade, a
sequência de cinco jogos em duas semanas, o excesso de viagens e...
Começaram a apresentar lesões. Destaque do time, o atacante Balotelli
foi cortado com distensão em um músculo da coxa esquerda. O
lateral-direito Abate também voltou para a Itália antes da semifinal.
Para o jogo deste domingo, o volante Pirlo, os zagueiros Barzagli e
Chiellini e o meia Marchisio estão fora. De Rossi, Giaccherini e
Gilardino são dúvidas.
Com o aumento da violência nas manifestações populares durante a competição, principalmente nas cidades-sede, os jogadores italianos ainda foram orientados a não deixarem o hotel onde estavam hospedados em Recife, local do jogo contra o Japão, por segurança.
Problemas do Uruguai...
Local de treino: Proibidos de treinar no Arruda por causa das chuvas, foram para o CT do Sport, em cidade vizinha ao Recife.
Mobilidade: Chegaram a passar mais de três horas no ônibus entre o caminho de ida e volta para treinar em Paulista (PE).
Intransigência da Fifa: Pediram mudança no horário da programação para conhecer a Arena Pernambuco, não foram atendidos e se recusaram a fazer o reconhecimento.
Presos no elevador: Três jogadores ficaram presos em Recife e atrasaram em 50 minutos um treino.
...Reclamações da Itália
Local de treino: No primeiro dia de treino, o vice-presidente da Federação Italiana de Futebol, Demetrio Albertini, reclamou por ter sido avisado que não poderia treinar no campo do interditado Engenhão a apenas quatro dias da chegada ao Brasil. Sem tempo, tiveram de trabalhar no ruim campo anexo.
Viagens e jogos: O técnico Cesare Prandelli lamentou os cinco jogos em 15 dias, seguidos de viagens longas e cansativas.
Lesões: Balotelli e Abate foram cortados antes das semifinais. Pirlo, Barzagli, Chiellini e Marchisio estão fora do último jogo, enquanto Buffon, De Rossi e Giaccherini são dúvida.
URUGUAI X ITÁLIA
Estádio: Arena Fonte Nova, Salvador (BA)
Data/hora: 30/6/2013 - 13h (de Brasília)
Árbitro: Djamel Raimodi (ALG)
Auxiliares: Abdelhak Etchiali (ALG) e Redouane Achik (MAR)
URUGUAI: Muslera, Maxi Pereira, Godín, Lugano e Cáceres; Alvaro González, Arévalo e Cristian Rodriguez; Cavani, Forlán e Suárez. Técnico: Oscar Tabárez.
ITÁLIA: Buffon (Marchetti), Maggio, Bonucci, Astori e De Sciglio; De Rossi, Montolivo, Aquilani, Candreva e Giaccherini (El Shaarawy); Gilardino (Cerci). Técnico: Cesare Prandelli.
LANCENET
O jogo às 13h de um domingo de muito sol em Salvador, para definir o terceiro lugar da Copa das Confederações, é o encerramento perfeito para a Copa das amarguras de Uruguai e Itália, no Brasil. Eliminadas nas semifinais por Brasil e Espanha, as seleções foram as que mais sofreram com os problemas de falta de estrutura e sequência desgastante de jogos e viagens na competição.
O Uruguai padeceu logo na primeira semana, em Recife, sem local para treinar. Para começar, o Arruda, que seria o local de preparação, foi vetado porque o gramado não havia sido cortado, como exigido pela Fifa, por causa das chuvas. O treino foi transferido para o CT do Sport, em Paulista, cidade vizinha a Recife, e fez a delegação passar três horas no ônibus, entre a ida e a volta.
Uruguai a caminho do CT do Sport, em Recife, durante a primeira fase: três horas no ônibus (Foto: Felipe Bolguese) |
Na véspera da estreia contra a Espanha, os uruguaios ainda quebraram o protocolo ao se negar a fazer o reconhecimento da Arena Pernambuco porque a Fifa se recusara a antecipar o horário do treinamento.
Ainda no Recife, alguns jogadores ficaram presos em elevador do hotel e atrasaram um dos treinos.
– Foi só mais uma historinha da nossa estada aqui no Brasil – ironizou o técnico Oscar Tabárez.
A Itália também sofreu com local de treinamento. No primeiro dia, o vice-presidente da Federação Italiana de Futebol e chefe da delegação, Demetrio Albertini, reclamou que fora avisado apenas quatro dias antes que não poderiam treinar no campo do interditado Engenhão. Tiveram de trabalhar no gramado duro do campo anexo do estádio.
Balotelli sentiu lesão contra a Seleção e foi cortado (Foto: Tom Dib/LANCE!Press)
Com o aumento da violência nas manifestações populares durante a competição, principalmente nas cidades-sede, os jogadores italianos ainda foram orientados a não deixarem o hotel onde estavam hospedados em Recife, local do jogo contra o Japão, por segurança.
Problemas do Uruguai...
Local de treino: Proibidos de treinar no Arruda por causa das chuvas, foram para o CT do Sport, em cidade vizinha ao Recife.
Mobilidade: Chegaram a passar mais de três horas no ônibus entre o caminho de ida e volta para treinar em Paulista (PE).
Intransigência da Fifa: Pediram mudança no horário da programação para conhecer a Arena Pernambuco, não foram atendidos e se recusaram a fazer o reconhecimento.
Presos no elevador: Três jogadores ficaram presos em Recife e atrasaram em 50 minutos um treino.
...Reclamações da Itália
Local de treino: No primeiro dia de treino, o vice-presidente da Federação Italiana de Futebol, Demetrio Albertini, reclamou por ter sido avisado que não poderia treinar no campo do interditado Engenhão a apenas quatro dias da chegada ao Brasil. Sem tempo, tiveram de trabalhar no ruim campo anexo.
Viagens e jogos: O técnico Cesare Prandelli lamentou os cinco jogos em 15 dias, seguidos de viagens longas e cansativas.
Lesões: Balotelli e Abate foram cortados antes das semifinais. Pirlo, Barzagli, Chiellini e Marchisio estão fora do último jogo, enquanto Buffon, De Rossi e Giaccherini são dúvida.
URUGUAI X ITÁLIA
Estádio: Arena Fonte Nova, Salvador (BA)
Data/hora: 30/6/2013 - 13h (de Brasília)
Árbitro: Djamel Raimodi (ALG)
Auxiliares: Abdelhak Etchiali (ALG) e Redouane Achik (MAR)
URUGUAI: Muslera, Maxi Pereira, Godín, Lugano e Cáceres; Alvaro González, Arévalo e Cristian Rodriguez; Cavani, Forlán e Suárez. Técnico: Oscar Tabárez.
ITÁLIA: Buffon (Marchetti), Maggio, Bonucci, Astori e De Sciglio; De Rossi, Montolivo, Aquilani, Candreva e Giaccherini (El Shaarawy); Gilardino (Cerci). Técnico: Cesare Prandelli.
LANCENET