O filme conta a história de Stephen Glass (Hayden Christensen) um jornalista muito popular , inteligente, mas que numa busca desesperada e inescrupulosa por visibilidade e fama, manipula pessoas, forja e inventa parcialmente ou totalmente as matérias que escreve.
Ao escrever suas matérias fictícias como algo real, Stephen violava a ética na comunicação, na qual o jornalista jamais deve transmitir algo irreal como sendo uma verdade absoluta, nem manipular as pessoas para criar factóides ou situações que lhe promovam visibilidade.
No filme, ao inventar estórias parcialmente ou integralmente Stephen atinge o público que compra a revista e se sente lesado posteriormente ao saber que as matérias tidas como verdadeiras são, na realidade, falsas. Ao ser descoberto que das 41 matérias escritas por Stephen 27 foram forjadas, sua máscara cai e a revista vê-se obrigada a retratar-se perante seus leitores.
O filme além de contar uma história verídica, serve como uma alerta e reflexão para jornalistas que ingressam nessa profissão com o objetivo de conseguir o sucesso a qualquer preço, não se importando com a ética, com a opinião da sociedade ou mesmo com as consequências que podem causar na vida das pessoas, que, nesse mundo cada vez mais corrupto, ainda prezam por valores morais , pela verdade acima de tudo.
Por essa razão o jornalista deve ter responsabilidade no que escreve. Além disso, é fundamental que editores, e, principalmente, repórteres sempre chequem suas fontes, para saber se elas estão seguras. Tudo para que não haja informações truncadas ou mentirosas que prejudiquem o compromisso com a verdade.
EMERSON ROCHA / BAHIA ACONTECE
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