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Promotor é condenado a 76 anos de prisão por abusar das filhas em AL



 
O Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) condenou, na manhã desta terça-feira (4), o promotor de Justiça Carlos Fernando Barbosa de Araújo, acusado pelo Ministério Público por três estupros e oito atentados ao pudor, cometidos continuadamente contra duas filhas e uma enteada, além de produção de pornografia infantil, que teria começado a partir de julho de 1993 até 2003. Somando todas as penas dos crimes, dá 76 anos de reclusão fechada e 250 dias multa de 1/3 do salário do réu na época do crime. Os abusos foram denunciados em 2006 por uma das filhas do acusado identificada como Luana, a mais velha das vítimas, e a representação criminal foi oferecida pela mãe das crianças, Elisabeth Rodrigues Pereira. Em julho de 2007, o TJ recebeu a denúncia do MP, afastou Araújo das funções no órgão ministerial e decretou a prisão preventiva. Ele só foi solto em 2009, por causa do excesso do prazo de prisão, que já durava mais de um ano. O relator do processo, desembargador Fernando Tourinho, explicou o voto pela condenação. Ele somou todas as penas dos crimes de estupro contra duas filhas e atentado violento ao puder com violência presumida contra duas vítimas. No julgamento desta terça o promotor do MP, Antiogenes Lira e a defesa de Carlos Araújo, representada pelo advogado Welton Roberto, fizeram a sustentação oral, onde leram partes dos autos e pediram a condenação e absolvição do acusado, respectivamente.

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