Charles Bradley morreu aos 68 anos de idade. Um comunicado no Twitter da lenda do soul confirmou a morte do cantor. No início do mês, Charles havia cancelado sua turnê – incluindo apresentação no Rock in Rio – após passar mal e descobrir que o câncer havia se espalhado e atingido o fígado.
"É com grande tristeza que anunciamos a morte de Charles Bradley. Obrigada pelos pensamentos e orações durante esse difícil período", informou o comunicado.
Charles foi diagnosticado com câncer de estômago no outono de 2016 e, depois de ser submetido a tratamento e se recuperar, ele voltou à estrada. O cantor voltou a passar mal no início do mês e descobriu que o câncer havia se espalhado para o fígado.
Em recente entrevista ao G1 em agosto, Bradley comemorou o sucesso do tratamento para câncer no estômago. "Estou ficando cada vez mais forte", afirmou. "Nos shows que fiz [após o tratamento], deixei as pessoas bem felizes. Sinto que tenho uma segunda chance na vida.” Confira entrevista completa com o cantor.
Bradley lançou seus primeiros discos depois dos 60 anos: “No Time for Dreaming” (2011) e “Victim of Love” (2013). Em 2016, saiu seu terceiro álbum, "Changes".
Nele, o músico reflete sobre o turbilhão político nos Estados Unidos e o risco de crescimento de ideias extremistas: "Se não tivermos cuidado, estaremos novamente segregados", canta em "Change for the world". Ele diz que é importante cultivar a humildade em tempos como esse. E avalia, sem se alongar: "Acho que a América está em perigo agora. Não só a América, o mundo todo."
Nascido em Miami, Charles Bradley se mudou para o bairro do Brooklyn, em Nova York, ainda criança. Lá, ia a shows de James Brown. Mais tarde, fez shows em clubes nova-iorquinos como sósia Brown. Também chegou a morar na rua por um tempo.
G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário