Os rodoviários que estão no Sinergia na noite desta
segunda-feira (26) rejeitaram a proposta de reajuste, que foi
reapresentada por advogados do sindicato da categoria - 9% de aumento no
salário e no ticket alimentação, além da redução da carga horária de 8h
para 7h. A expectativa era de que dirigentes do sindicato fossem ao
local, o que não aconteceu.
Centenas de rodoviários estão no local,
insatisfeitos com a proposta aceita em assembleia na tarde de hoje e com
a maneira que o sindicato tratou a situação. Muitos se dizem traídos e
afirmam que a assembleia feita à tarde não contou com a maioria da
categoria.
Os advogados do sindicato tentaram convencer os
rodoviários da vantagem de aceitar a proposta, acreditando que o
dissídio coletivo pode ser pior para a categoria - a primeira audiência
de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) acontece nesta
quinta. Neste caso, caberá à Justiça decidir o reajuste da categoria,
podendo favorecer rodoviários ou empresários.
Mesmo com a argumentação, os rodoviários presentes
mostram determinação em continuar parados. "No ano passado foi assim
também. Fizeram acordo em um sábado. Dessa vez não podem ceder. Podem
demitir todo mundo", diz um motorista da BTU, que prefere não se
identificar. Os rodoviários contam que estão sofrendo pressões das
empresas. Alguns devem passar a noite no Sinergia.
Correio
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