JACOBINA: EMPRESÁRIO SE QUEIXA DE DIFICULDADES PARA PARTICIPAR DE LICITAÇÃO DA PREFEITURA



15/10/16- Segundo o empresário, Vercelêncio, da Aluvifer, ao tentar conseguir o edital de licitação Nº 5, de tomada de preços para Contratação de empresa para Execução de Obras e Serviços na conclusão do Centro de Apoio Psicopedagógico no Município de Jacobina, Edital de Notificação CGMN.º006/2016 - Instituto Saúde e Cidadania – ISAC, estranhou o procedimento do setor de licitação, ao ser informado que o Edital, " apesar de ter sido publicado no diário oficial do município desde o dia 6 de outubro, não estava pronto , e que ele só poderia pegar o edital na próxima segunda 17/10, exatamente no último dia da chamada. O empresário disse a nossa redação que não entendeu o porquê da negativa da entrega do edital e consultou um advogado para saber se este procedimento estava correto , e foi informado pelo causídico que, a partir da publicação no Diário Oficial, o edital tem que estar disponível de imediato, confirmando exatamente o que o empresário supunha. Diante da informação , o empresário entrou em contato com a redação do nosso portal, e pediu que o acompanhasse-mos até a prefeitura em sua segunda visita ao setor de licitação. Ao chegarmos ao órgão, por volta do meio dia, o empresário tentou entregar o requerimento ao funcionário novamente, mas este disse que não estava autorizado a receber, que ele teria que descer, e o protocolar no setor competente, mas que ele já havia sido informado que não receberia o edital naquele dia, só na segunda , que não adiantava insistir.

O empresário então desceu ao setor de atendimento, protocolou a requisição , retornando ao setor em seguida. Ele quis falar com o chefe do departamento mas foi informado pelo funcionário que ele estava almoçando.



Funcionário se nega a dizer o nome e falar com nossa redação

Neste momento nossa redação quis interagir com o funcionário do setor de Tributos para obter mais algumas informações sobre o impasse, mas este se negou a falar com nossa redação, dizendo que não tinha nada a falar comigo, que a conversa dele era co seu Vercelêncio!! Perguntei o seu nome e o funcionário se negou a dizer.

O empresário então disse que insistia em falar com o chefe do departamento, e o funcionário disse que ele estava em horário de almoço, que se quisesse-mos, que sentasse-mos esperasse-mos até que ele chegasse, e assim o fizemos, esperamos das 12h40 até 13h38, quando ele chegou.

O chefe do setor, ao falar sobre o problema, reafirmou que seu Vercelêncio só teria acesso ao edital na segunda, pois ele não estava pronto, mas o empresário questionou o porque do edital N 5 não estava pronto, se havia sido publicado desde o início do mês. Neste momento o chefe do setor , Heder, disse que tinha havido um engano, pois ele, o empresário, tinha pedido o Edital de número 6, e não o 5, que o 5 estava pronto. O empresário refutou a informação, pois no requerimento impresso que ele apresentou ao funcionário do setor pela manhã estava escrito claramente o número do edital (5). O funcionário então se justificou dizendo que não leu o requerimento, e que ao pedir o edital o empresário falou 6,  que o cinco ele podia levar , era só pagar o DAM, se ele conseguisse pagar o imposto  antes da prefeitura fechar, poderia levar o edital. Como a prefeitura fecha as 14 horas, e eram 13h50, o empresário providenciou que o DAM fosse pago em um caixa eletrônico e conseguiu apresentá-lo no setor antes que a prefeitura encerrasse o atendimento ao público, pondo enfim as mãos no edital. Ao fim do impasse seu Vercelêncio cobrou mais profissionalismo do setor, questionando o atendimento e o fato do funcionário, por exemplo, se negar a dizer o seu nome estando em um setor público. O funcionário refutou dizendo que, em quatro anos o empresário tinha sido o único a fazer tumulto no setor, e que as ações do Setor de Licitação são feitas de maneira clara e transparente. Seu Vercelêncio rebateu e disse que não era bem assim e que ele sabia disso, pois em uma outra licitação que ele participou, por causa de um erro de soma de apenas dois centavos, R$ 0.02, a prefeitura deixou de contratar e empresa dele para contratar uma de outra cidade com o valor de mais de duzentos mil acima no orçamento final apesentado por ele, mas que isso eram águas passadas. Após conseguir o edital, o empresário deixou a prefeitura, já por volta das 14 horas. Nossa redação deixa o espaço aberto para quaisquer justificativa por parte da prefeitura sobre os fatos narrados nesta matéria.

Emerson Rocha / Bahia Acontece

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