O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava-Jato, usou as redes sociais para elogiar o acordo que Odebrecht e Braskem fizeram com autoridades brasileiras, americanas e suíças. As duas empresas confessaram ter pago propina em 12 países e se comprometeram a pagar US$ 3,5 bilhões aos três países — cerca de 80% desse dinheiro volta para o Brasil, enquanto Suíça e Estados Unidos dividirão o restante. Em um texto no Facebook, Dallagnol diz que o acordo é destinado a quem tem “complexo de vira-lata”.
“Se você acha que o Brasil não tem jeito e veste a camisa do complexo de vira-lata, esta mensagem é para você. É possível um Brasil diferente, e a hora é agora”, afirma o procurador, que prossegue: “(A Lava-Jato) levou ao maior acordo num caso de corrupção na história mundial. Vou repetir: não só o maior caso de corrupção internacional no mundo foi descoberto pelas autoridades brasileiras, mas também foi alcançado o maior ressarcimento na história mundial em acordos dessa espécie”.
O procurador conclama a população a incentivar “os políticos a realizarem as reformas política e no sistema de justiça criminal que são necessárias para os índices de corrupção diminuam. Precisamos tornar essa experiência “efêmera”, que é a Lava Jato, em um legado permanente para nós e para as futuras gerações”.
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