A participação de votantes foi significativa, principalmente em Salvador, onde 69.652 eleitores compareceram às urnas, o que representa 117% a mais que no pleito anterior, com 30 mil. A capital baiana foi destaque nacional junto com Florianópolis, Brasília e São Paulo, apontou o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MHDC). A coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente (Caoca) do MPBA, promotora de Justiça Ana Emanuela Rossi, comemorou o aumento da participação popular e destacou o papel exercido pelo MP. "O trabalho do Ministério Público consistiu em fiscalizar o cumprimento da lei ao longo de todo o processo seletivo conduzido pelos CMDCAs, garantindo a participação da população e o conhecimento sobre a importância dos Conselhos Tutelares na proteção das crianças e adolescentes baianos, propiciando o acesso aos direitos dispostos na legislação e a apuração de irregularidades pelos órgãos componentes do sistema de garantias", explicou.
Os números de eleitores em todo o estado ainda estão sendo consolidados. A Bahia contou com a utilização de 4.146 urnas eletrônicas em 223 municípios, o terceito maior percentual de automatização do processo, atrás apenas dos estados de São Paulo e Ceará. No Brasil, foram um total de 56 mil urnas eletrônicas, conforme dados do MHDC e mais de 30 mil conselheiros eleitos. O promotor de Justiça Millen Castro, gerente do 'Infância em 1⁰ Lugar', projeto do MPBA responsável por estimular o fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos, atribuiu o aumento dos votantes nesse pleito à intensa divulgação nacional feita pelo Ministério dos Direitos Humanos e pelo Ministério Público para a participação popular, bem como pela Resolução 23.719 do TSE, pela qual a justiça eleitoral se comprometeu a apoiar o pleito, graças à mobilização desses dois órgãos e do Conanda nesse sentido.

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