.: ASPRA EMITE NOTA DE PESAR APÓS MORTE DE POLICIAL HELENO; PM FOI SEPULTADO NESTE DOMINGO

Em nota, a associação lamenta o falecimento do PM e cita demora na necropsia do Policial Heleno Filho e a necessidade de ações do poder público, e dos Direitos Humanos à em defesa dos Policiais Militares. O PM foi sepultado na manhã deste domingo.

CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA.

É com muita tristeza e revolta que a ASPRA BAHIA informa a EXECUÇÃO do Policial Militar,
Heleno Ferreira dos Santos Filho, Soldado Heleno Filho, de 38 anos de idade, ocorrido na manhã desta sexta feira ( 06-11), na Cidade de Abaré- Bahia, norte do estado.

Entenda o ocorrido :

O Soldado Heleno Filho deslocava de carro particular com outro colega, de Arcoverde ( Pernambuco), cidade onde residia, para Abaré na Bahia, local onde trabalhava. Quando eles passavam por um local conhecido como ,trevo da PRF de Ibó, já em território baiano, avistaram dois veículos fora da rodovia e pensando se tratar de um acidente de trânsito, pararam o veículo em que se encontravam e foram prestar socorro às possíveis vítimas, sendo então surpreendidos por mais de dez indivíduos que se encontravam com armas de grosso calibre e estavam assaltando um carro de transporte de valores( carro forte) e os identificando como Policiais Militares, atiraram para matar.
Lamentavelmente o Soldado Heleno Filho foi atingido por disparos e faleceu no local, enquanto o outro companheiro conseguiu fugir para o mato, saindo assim do alcance dos marginais.

Heleno Filho era da turma de 2003, formado no 20º BPM-Paulo Afonso e trabalhava na 4ª Cia (Abaré). Seu corpo se encontra no IML local e foi necropsiado na pela manhã de sábado, com quase 24 horas de falecido, isso é um descaso e grande desrespeito com os familiares que choram a perda do ente querido.
Após a liberação do corpo pelo IML, os familiares o levaram para velório e sepultado em Arcoverde- Pernambuco.

A ASPRA Bahia se solidariza com Familiares, companheiros e amigos do Policial Militar Heleno Ferreira dos Santos Filho.

Até quando o poder público, a sociedade e os orgãos de defesa dos Direitos Humanos vão assistir, INERTES, o ASSASSINATO e a EXECUÇÃO de TRABALHADORES DA SEGURANÇA PÚBLICA ?