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MP do fim do DPVAT perderá validade na próxima segunda-feira


O DPVAT é pago por todos os proprietários de veículos do País no início de cada ano. Sua arrecadação ampara as vítimas de acidentes de trânsito, independentemente do responsável, oferecendo coberturas para morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas.

Do total arrecadado com o seguro obrigatório, 45% vão para o Ministério da Saúde, para custear o atendimento médico-hospitalar de vítimas, e 5% vão para programas de prevenção de acidentes. O restante (50%) vai para o pagamento das indenizações.



Segundo o texto editado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 12 de novembro do ano passado, os repasses a órgãos públicos acabariam e a Seguradora Líder, atual gestora do DPVAT, ficaria responsável pela cobertura dos acidentes até 31 de dezembro de 2025. Após essa data, a responsabilidade passaria a ser da União.



A MP também determinava que a Líder transferiria para o Tesouro Nacional os recursos acumulados que não estivessem vinculados ao pagamento de coberturas.

Junto com o DPVAT seria extinto também o DPEM (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Embarcações ou por sua Carga).

Uma vez que a MP perca a validade, será preciso editar um decreto legislativo para regulamentar as relações jurídicas que tenham sido firmadas enquanto o texto estava em vigor. Isso acontece porque as medidas provisórias têm força de lei imediata —ou seja: depois de publicadas já devem ser seguidas, mesmo que essas regras desapareçam.

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