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Venezuela rompe relações com o Peru após reconhecimento de vitória da oposição

 


Candidato de oposição Edmundo González ao lado de María Corina Machado durante ato de campanha



Candidato presidencial de oposição Edmundo González ao lado da líder opositora María Corina Machado durante ato de campanha (Foto: Gaby Oraa/Reuters)

O governo da Venezuela decidiu romper relações diplomáticas com a República do Peru, informou o ministro de Relações Exteriores, Yvan Gil. A decisão foi tomada na terça-feira, logo após o governo peruano ter anunciado o reconhecimento de Edmundo González Urrutia como o novo presidente eleito da Venezuela.

O ministro das Relações Exteriores peruano, Javier González-Olaechea, disse que, pelas atas publicadas pela oposição, já daria para verificar “com toda clareza” que Edmundo é o presidente eleito.


A Venezuela tomou a decisão de romper relações com base no artigo 45 da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas (de 1961) e motivado pelas “declarações temerárias do chanceler peruano que ignoram a vontade do povo venezuelano e a nossa Constituição”.

Nesta quarta-feira (31), o ministério peruano disse lamentar tal decisão e reiterou sua posição “a respeito das múltiplas irregularidades produzidas antes e durante o processo eleitoral (…) o que constitui uma autêntica fraude eleitoral”.


“O Governo do Peru reafirma seu compromisso indeclinável de promover e proteger a democracia e continuará firme e decidido em manter, junto com outros países da região, um acompanhamento permanente a respeito da situação na Venezuela”, diz o comunicado oficial.


Segundo anota, o governo se encontra coordenando com países afins a proteção dos interesses do Peru e os interesses dos cidadãos peruanos na Venezuela de acordo com a disputa da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas. Ao esmo tempo, continuará com seus esforços para atender a comunidade venezuelana que reside em nosso país.


González-Olaechea informou que estava a caminho de uma sessão extraordinária do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) “para defender a democracia e a liberdade dos venezuelanos”.


Infomoney 

 (Foto: Gaby Oraa/Reuters)

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