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Aparelho de TV deu ordens para cometer crime, diz jovem que executou a mãe em BH



O jovem de 22 anos que matou a própria mãe, e fez questão de dizer que "serpente mata é esmagando a cabeça", afirmou em depoimento que cometeu o crime após a televisão falar que ele estaria "liberado para fazer o que quisesse". O aparelho, segundo ele, foi quem lhe "alertou" que "cobra se matava com pauladas na cabeça". O relato chocante de Marco Aurélio Santana de Souza Ribeiro foi feito ao delegado que atendeu a ocorrência, Rodrigo Monteiro.
De acordo com o Tiago Saraiva, que será responsável por comandar as investigações sobre o caso, o rapaz disse que a mãe, Gislaine Aparecida de Souza, 45 anos "riu de forma irônica" dele, o que o motivou a dar início às agressões. Ele contou ainda que os dois tinham um relacionamento conturbado, com brigas e ameaças mútuas. Ribeiro, que confessou ser viciado em maconha, cocaína e crack, deve ser ouvido novamente pelo delegado ainda na próxima semana.
— Ele provavelmente estava sob efeitos de drogas ou alucinações, em algum surto psicótico. Por isso estou pensando em trazê-lo de novo para ser ouvido, depois de já ter passado este efeito, para que possa tecer detalhes sobre o crime.
O delegado explica ainda que o jovem confirmou que costumava utilizar remédios controlados, mas que está há algum tempo sem a medicação. Segundo Saraiva, caso fique comprovado que ele sofre de transtornos psiquiátricos e que não tinha plenos conhecimentos dos atos que estava cometendo quando assassinou a mãe, ele será encaminhado a um sanatório judicial para cumprir medida de segurança.
Enquanto contava a história sobre como cometeu o crime, o rapaz foi minuncioso nos detalhes: ele explicou que a agrediu com socos e pontapés e, em seguida, se armou com uma tesoura. Como o objeto "não entrava na pele" do jeito que ele queria, passou a usar uma faca nas agressões. De acordo com o delegado, testemunhas já foram intimadas para serem ouvidas sobre o caso.

R7

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