Descaso com o dinheiro público


Cada vez mais observamos os valores de nossos impostos indo embora a passos largos e numa velocidade que nenhum cidadão consegue acompanhar.

Um exemplo disso é o investimento feito no Centro de Capacitação e Formação de Agricultores, o Colégio Agrícola, esse que servia de apoio para os agricultores e também outras classes que precisassem utilizar esse espaço para capacitações.

Atualmente o local serve de depósito ao ar livre de velharias e salas cheias de livros usados, e, servindo principalmente de acolhimento dos mosquitos da dengue. É de causar indignação em quem ver um espaço tão amplo e de estrutura para receber grandes cursos de capacitação no estado em que se encontra, é de deixar qualquer amante da terra do ouro angustiado ao ver professores dando aula em cursinho pré vestibular de graça em estruturas adaptadas enquanto salas como essas estão cheias de restos de móveis e itens escolares. 

Pelo que percebemos os gestores realmente não dão valor ao dinheiro público principalmente quando ele é usado em estruturas fora do centro da cidade, pois aconteceu este mesmo abandono com o matadouro, Centro de Treinamento de Professores (agora doado à UNEB Campus IV), Aeroporto 2 de Julho. 

Partindo para dentro da cidade ainda poderemos citar o Paço Municipal, Antiga Câmara de Vereadores, Antiga Prefeitura Municipal e Delegacia, local este que só não está fechado devido as salas utilizadas pelo Exército Brasileiro e outras que já foram usadas pelo Banco Itaú, Sebrae e outras empresas, porém deixada de lado e pelo tempo de construção só ainda não caiu porque os pedreiros da época já deveriam estar prevendo o descaso e o fez com paredes de larguras imensas para aguentar tanto tempo. 

E seguindo a trilhas das estruturas mal apoiadas iremos agora para as instituições que por aqui se instalam a exemplo do TG 06-008 que por acordo entre Exército e gestores é de responsabilidade da Prefeitura manter o local reformado e apoiar no que for preciso no que se trata de alimentação e bens de consumo e não é o que acontece, como também não acontece com o Posto da Polícia Rodoviária Estadual e a sede da 24ª CIPM que também passam por problemas de estrutura devido à falta do apoio devido, por parte da Prefeitura Municipal de Jacobina. 

O Grupo de Escoteiros Melvin Jones por sua vez, tem seus Chefes e Monitores fazendo milagres com estruturas doadas para não deixar cair a tradição do grupo na cidade. Lobinhos, Escoteiros e Seniores que tanto aprendem sobre educação e boas ações se vêem desestimulados com a falta de respeito e apoio para com a instituição.

Dizem-nos que existem prioridades, mas pelo pouco que entendemos de Prefeitura, são setores diferentes e verbas separadas, portanto não me venham dizer que a cidade não dispõe de dinheiro para estruturar locais e pessoas tão importantes quanto as supracitadas que sabemos muito bem que os cofres públicos podem e devem cuidar de seus patrimônios, porém que sejam cuidados de forma a deixá-los satisfeitos e não com maquiagens feitas a facão tal qual foram feitos os postes de iluminação fixados nos cais que rodeiam o Rio Itapicurú Mirim, postes esses que não se sabe por que ainda estão lá apenas por enfeites, e, enfeites de péssimo gosto.

E para fecharmos essa lista de descaso e gostos desafinados, perguntar não ofende: Quando representantes do setor de obras foram até uma loja da cidade comprar a tinta dourada para pintar o nome JACOBINA que temos na entrada da cidade, de quem foi a ideia de substituir por vermelho? Simbolizando Cidade do Sangue ou por que a cidade não pode mais ser chamada de cidade do Ouro, pois este não o enxergamos mesmo? Quem souber, morre.

 
 
 
 
 
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Por Igor Fagner e Vinicius Garcia

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