Apesar da pressão de religiosos, a presidente Dilma
Rousseff sancionou nesta quinta-feira, 01, sem vetos, o projeto de lei
que torna obrigatório o atendimento a pessoas vítimas de violência
sexual nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto que deu
origem à lei foi aprovado pelo Senado no começo de julho.
Para não dar margem a outras interpretações, Dilma
vai enviar um outro projeto ao Congresso, trocando o termo “profilaxia
da gravidez” por “medicação com eficiência precoce para prevenir
gravidez”, deixando claro que o governo vai autorizar o uso da pílula do
dia seguinte a vítimas de estupro, e não a prática disseminada de
aborto, como questionavam entidades.
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