O PT usou a abertura de seu 14.º Encontro Nacional nesta sexta-feira, 2, para ratificar o nome de Dilma Rousseff como pré-candidata do partido nas eleições de outubro. O presidente do partido, Rui Falcão, perguntou aos 800 delegados e aos cerca de 2 mil convidados que compareceram ao Anhembi, na zona norte de São Paulo, se concordavam com o projeto reeleitoral. O apoio foi unânime. O ato foi uma forma de tentar dissipar o coro do "volta, Lula".
"Recebo essa missão honrosa que é ser pré-candidata do PT à Presidência", discursou Dilma, que atacou a oposição. "Tem gente achando que é melhor voltar ao passado. São poucos, mas eles tem amigos e falam muito. Nós somos muitos e temos que falar muito mais", afirmou a presidente, referindo-se à fala de minutos antes de seu padrinho político e antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva.
Lula, ao falar no encontro, havia cobrado mais ação de Dilma. "Acho que os trabalhadores estavam precisando ouvir um discurso daquele e que o PT precisava daquele discurso. Portanto, querida, faça mais", disse o ex-presidente, dirigindo-se à sucessora.
Ele se referia ao pronunciamento de Dilma feito na quarta-feira em razão do Dia do Trabalho. A presidente anunciou um pacote que incluiu aumento do Bolsa Família e desoneração de imposto para a classe média. Também criticou a oposição, que segundo ela aposta no "quanto pior, melhor".
"Se você reunir seu ministério, vai ver que 80% não sabe 30% que o governo fez. Se eles não sabem, o povo também não sabe. A gente não está dando uma ferramenta de trabalho para este povo defender a gestão", disse Lula à afilhada política diante da plateia petista.
ESTADÃO
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