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Jovem que morreu em acidente de avião com Ministro Teori tinha sido assaltada minutos antes da tragédia


Slide 1 de 10: A dançarina e massagista que morreu no voo que caiu em Paraty, Maíra Panas


21/01/17- Quando embarcou no bimotor PR-SOM em Guarulhos ao lado do patrão e da mãe ontem, Maíra Lidiane Panas Helatczuk, de 23 anos, não tinha a menor ideia de quem era o quarto passageiro da aeronave que seguia para Angra dos Reis. Apenas descreveu o ministro Teori Zavascki aos amigos como um “senhor muito chique”, por meio de um grupo de Whatsapp.
Às 12h46, quinze minutos antes da decolagem, Maíra também fez sua última postagem em redes sociais, contando que acabara de ser assaltada. Foi justamente esse relato que chamou a atenção dos conhecidos, que imediatamente entraram em contato para saber se estava tudo bem. Depois da publicação, os seguidores da jovem nunca mais tiveram resposta. “Nós estávamos com tudo pronto para viajar para a Riviera de São Lourenço [litoral de São Paulo] neste fim de semana, e ela cancelou na véspera dizendo que precisaria viajar a trabalho”, contou a VEJA Ieda Barreto, colega de faculdade da vítima.
Nascida em Juína, cidade do Mato Grosso que faz fronteira com Rondônia, Maíra se mudou para São Paulo há dois anos. Morava com o namorado na Vila Mariana e trabalhava como massoterapeuta no SPA do Hotel Emiliano, localizado na rua Oscar Freire, no bairro dos Jardins. Segundo conhecidos, o emprego no hotel de Carlos Alberto Filgueiras foi o primeiro que ela conseguiu na capital paulista.
Desde agosto do ano passado, Maíra cursava fisioterapia na unidade Paraíso da Universidade Paulista (Unip). Para complementar a renda, fabricava e vendia sucos detox na faculdade, dava aulas de balé para crianças no bairro da Mooca e era parte do elenco de dançarinas do ventre da casa de chá egípcia Khan El Kalili, onde se apresentou pela última vez no domingo. Ela também era especialista em tango e dança zouk.
VEJA

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