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Acusado de violentar jovem em Jacobina já havia sido denunciado por estupro de vulnerável

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04/01/18- O homem suspeito de estuprar uma jovem de 18 anos dentro de uma boate na cidade de Juazeiro, localizada na região norte da Bahia, já responde a um processo por estupro de vulnerável. A ação foi movida em 2014 pelo Ministério Público do estado (MP-BA) em Capim Grosso, a 280 quilômetros de Salvador.

O G1 entrou em contato com o MP, na tarde desta quarta-feira (3), para saber detalhes do crime e da ação, que corre em segredo de Justiça, e aguarda um posicionamento do órgao. O delegado Eduardo Brito, titular da 16ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Coorpin/Jacobina), que apura o crime da boate, confirmou a existência do processo de 2014 contra o suspeito, por supostamente ter violentado uma vítima menor de 14 anos.




O suspeito, Marcus Rodrigues Machado, de 34 anos, está preso na delegacia de Juazeiro, aguardando audiência de custódia pelo suposto crime na boate. A reportagem não conseguiu contato com a defesa dele nesta quarta-feira.

As roupas com marcas de sangue usadas pela jovem de 18 anos que acusa o homem de estupro não foram recolhidas para serem periciadas pela polícia. A informação foi divulgada pelo advogado dela, Pedro Cordeiro, que acredita que isso pode prejudicar as investigações.

“Eu não entendi porque esses objetos não foram recolhidos pela autoridade policial e ter remetido à perícia técnica para chegar à verdade real. Então é um dos fundamentos que mandamos petição ao Ministério Público para que se faça averiguação e se chegue a esses fatos”, diz o advogado.

A reportagem tentou contato com o delegado plantonista, que registrou o caso, mas não conseguiu. O advogado de Marcus também foi procurado, no entanto, não foi localizado.

O caso ocorreu na madrugada de domingo (31), véspera do Ano Novo. O suspeito, Marcus Machado, de 34 anos, continua preso na delegacia de Jacobina até esta quarta-feira (3). Ele nega o estupro e afirma ter feito sexo com o consenso da jovem. Uma audiência de custódia prevista para a terça-feira (2) não aconteceu porque o Judiciário ainda está em recesso.

G1

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