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Como reconhecer sinais de alerta e prevenir o suicídio?



O suicídio não é um fenômeno recente. De acordo com o Ministério da Saúde, o suicídio aparece entre as 20 principais causas de morte em todo o mundo. Prevenir o suicídio é de extrema importância já que ele não faz distinção de cor, classe, condição social e até mesmo idade.

800.000 pessoas tiram suas vidas por ano, o equivalente a um suicídio a cada 40 segundos – conforme dados do Ministério da Saúde. O Brasil é o oitavo país em número absoluto de suicídios.

A prevenção é diária, mas no Brasil, o dia escolhido como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio foi o dia 10 de setembro, data eleita em 2003. Apesar de não existir um padrão entre as vítimas, o suicídio tem uma predominância pelo perfil do homem, negro, com idade entre 10 e 29 anos.

Em 2017, o Ministério da Saúde divulgou o primeiro Boletim Epidemiológico de Tentativas e Óbitos por Suicídio no Brasil. O diagnóstico, até então inédito, teve como principal objetivo orientar a expansão e qualificação da assistência e promover o olhar cada vez mais aguçado para a saúde mental no Brasil.

O objetivo é claro: reduzir em até 10% o número de óbitos no Brasil decorridos por suicídio. Mas então, o que fazer para que se torne uma realidade? A Organização Mundial de Saúde capacita profissionais e promove ações de orientação e educação para que a população esteja integrada nessa luta, que é de todos.

A expansão da saúde em áreas tidas como de maior risco também é urgente e faz parte do processo de ações da OMS.


A pandemia de Covid-19 trouxe um contexto de alerta, já que os números de ocorrências de suicídios aumentaram desde o seu início. Diversos são os fatores, mas a ansiedade, o medo do contágio e o isolamento social são alguns dos principais.


Os impactos da pandemia no mundo no que tange a saúde, educação e economia ainda vêm sendo estudados.


Mas, quais são os sinais de alerta do suicídio? Confira agora alguns deles de acordo com o Ministério da Saúde:


1. Isolamento

Não é incomum que pessoas com ideias suicidas se isolem do convívio social. É importante ficar em alerta e observar se determinada pessoa está ausente das redes sociais, ou recusando ligações telefônicas e até mesmo recusando convites para sair e ter contato com pessoas, por exemplo.


2. Falta de esperança

Pessoas sob risco de suicídio podem também ter em comum a falta de esperança em si e no futuro. Elas costumam se sentir culpadas, com uma baixa autoestima, além de não sentirem conforto e fé no futuro. Pode-se observar esse comportamento tanto de forma verbal, como por meio da escrita em posts nas redes sociais, por exemplo, e até mesmo cartas, recados e desenhos.


3. Expressão de pensamentos suicidas

Pode até parecer óbvio, mas frases como: “Quero desaparecer”, “Eu queria dormir e nunca mais acordar”, ou até mesmo “Não adianta fazer nada para mudar, eu só quero acabar com isso logo” são indícios fortes de ideias suicidas.


4. Doenças mentais

A grande maioria dos suicidas tem algum tipo de doença mental, geralmente, não diagnosticada. Os transtornos mais comuns transitam entre a bipolaridade, o alcoolismo, a dependência de drogas, entre outros.


5. Outros fatores recorrentes

Perda do emprego, condições de saúde, crises econômicas e políticas, perda de algum familiar ou amigo, insônia, algum tipo de desconforto no ambiente de trabalho, ausência de atitudes de autocuidado, entre outros.


Quando alguém do seu círculo social apresenta os seguintes comportamentos é necessário que essa pessoa seja respeitada e o seu sofrimento seja levado em consideração, afinal, não há como julgar a condição do outro.


Continue lendo o texto e saiba como você pode ajudar uma pessoa sob risco de suicídio.


Como prevenir o suicídio? Saiba o que você deve fazer

Prevenir o suicídio é possível, e para isso, é necessário que os profissionais de saúde, de todos os níveis de atenção, estejam totalmente em estado de alerta!


Quer ajudar? Tente falar de forma privada com essa pessoa. Demonstre respeito, carinho e atenção. Coloque-se à disposição para ouvir e sobretudo, encoraje-a a seguir pelo caminho do processo da recuperação.


Conheça agora mais formas de como você pode ajudar:


1. Percebeu alguns dos comportamentos citados acima? Então fique atento e não deixe essa pessoa sozinha. Você pode procurar ajuda especializada ou entrar em contato com alguém que a pessoa indique.


2. Incentive-a a procurar auxílio profissional. É necessário que a pessoa sob risco de suicídio receba tratamento e tenha acesso a apoio em serviços saúde e de saúde mental.


3. Por fim, mas não menos importante, mantenha o contato com essa pessoa. Acompanhe, sempre que possível, os seus passos, pesquisando sobre o que ela pensa e como ela age.


A Cartilha de Prevenção ao Suicídio tem como principal objetivo a sua prevenção do suicídio, além de alertar sobre atitudes que podem fazer toda a diferença na vida de milhares de pessoas, diariamente.


O grande primeiro passo é acabar com o tabu que envolve o tema. O suicídio é real e acomete muitas pessoas diariamente.


Estar atento a doenças mentais faz toda a diferença. Uma pessoa com comportamentos que possam indicar uma possível doença mental deve ser observada.


Mas atenção! É impossível que alguém seja realmente capaz de prever que pessoa sob risco de suicídio irá se suicidar, ou seja, o risco pode ser apenas estimado.


Cuide-se! Se você tem dúvidas sobre o suicídio ou precisa de ajuda, procure agora mesmo orientação médica e especializada.



Fonte: Blog Allcare

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