Já estava escrito estrelas e o que aconteceu no início da tarde desta sexta-feira (30) foi apenas a confirmação das expectativas, com o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro tendo seus direitos políticos cassados por 8 anos. Com isso, ele não poderá concorrer em nenhuma eleição até 2030.
A sessão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mal tinha sido aberta quando a ministra Cármen Lúcia, ao iniciar a leitura de seu parecer, antecipou que seu voto é de acordo com a proposta do relator Benedito Gonçalves, ou seja, pela punição de Bolsonaro pelas suspeitas levantadas por ele sobre a lisura do sistema eleitoral brasileiro, sem as devidas provas, por ocasião de uma reunião com embaixadores realizada no Palácio da Alvorada e transmitida ao vivo pela TV Brasil.
Com o voto de Cármen Lúcia, o Tribunal formou a maioria necessária (4 a 1) para a cassação dos direitos políticos de Bolsonaro. Posteriormente, Alexandre de Moraes votou contra e Kassio Nunes Marques votou a favor de Bolsonaro, fechando o placar em 5 a 2 pró-condenação
BOLSONARO REAGE
Assim que o Tribunal fechou maioria favorável à cassação de seus direitos políticos, Jair Bolsonaro deu entrevista à imprensa, em Belo Horizonte, na qual disse que "não está morto" politicamente e que vai recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal).
O ex-presidente foi além, afirmando acreditar "ter sido primeira condenação por abuso de poder político" da história do País e por um "crime sem corrupção". Por fim, assegurou que o TSE sempre trabalhou contra suas propostas. (Foto: Marcello Casal Jr/AGBR)
Revista Paraná
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