Fã de Titãs e Engenheiros do Hawaii, um juiz gaúcho decidiu montar uma banda tendo como parceiros jovens que ele mesmo condenou por crimes como tráfico, roubo e até homicídio.
A banda, Chamada Liberdade, se apresenta no pátio do Case, ( Centro de Atendimento Socioeducativo), de passo fundo, onde os adolescentes estão internados, e em outros locais, sob escolta.
A formação não é fixa porque os músicos são liberados depois de cumprir medidas socioeducativas.
Roqueiro, o Juiz Dalmir Franklin de Oliveira Júnior, que há oito anos atua na vara da infância e da juventude, diz que as vezes cede aos pedidos dos internos e arrisca no sertanejo, o ritmo preferido dos meninos.
O juiz afirma que nunca enfrentou problemas com o garotos da banda, mesmo com od que, em primeiro momento se sentiram injustiçados com a pena imputada, isso porque para conseguir uma vaga na percussão ou na guitarra, é preciso ter bom comportamento. Dos 70 a 80 internos do case , cerca de 25 participam das aulas do projeto e conseguem um lugar na banda.
FONTE : FOLHA1
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