O administrador Marcelo Dias, de 34 anos, denunciou ter levado socos e ser ameaçado com armas por um guarda municipal de Salvador após uma batida de trânsito envolvendo o carro dele e a viatura da corporação, na região da Avenida ACM, no bairro da Pituba, na tarde de quinta-feira (22). O agente, que não teve o nome divulgado, foi afastado das ruas até a conclusão do processo aberto na corregedoria da corporação. Ele nega a acusação.
O caso foi registrado na 16ª Delegacia Territorial (Pituba). A titular da 16ª DT, Maria Selma, diz que policiais militares levaram o guarda municipal e Marcelo para a unidade policial. O guarda, a vítima, os policiais e testemunhas que estavam no local foram ouvidos.
Marcelo relatou o caso por meio do Facebook e a postagem teve mais de 4 mil compartilhamentos. Um vídeo gravado por testemunhas que mostra a suposta agressão também foi divulgado por ele na rede social.
Confusão
Ele contou ao G1 que trafegava com o carro dele em um semáforo ao lado de um shopping quando o sinal abriu e a viatura da guarda teria acelerado, batendo na lateral do veículo.
O administrador disse que seguiu com o carro e, na próxima sinaleira, ainda dentro do veículo, conversou com o guarda sobre a batida. "Eu falei com ele: 'Boa tarde, senhor, não sei se você percebeu, mas o senhor colidiu no meu veículo e tenho direito de fazer ocorrência. Ele disse: 'Você supostamente está dizendo o quê, sua d***?", relata Marcelo.
O administrador disse que outro guarda saiu da viatura, apontou arma contra ele e mandou ele sair do próprio carro. "Ele disse: 'desce do carro, se não vou lhe matar. Quando eu desci, me deu um soco no peito", conta.
O guarda teria pedido para que Marcelo entrasse novamente no veículo e teria dado um soco no rosto do administrador, que ficou com lesão no nariz. "Os guardas tentaram me botar na viatura e queriam me tirar dali porque tinham populares e taxistas que estavam se aglomerando. Eles [guardas] queriam me tirar dali de qualquer jeito", conta.
Policiais militares foram chamados, levaram Marcelo e o guarda para a 16ª DT. Marcelo diz que fez perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT) e foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) dos Barris. Ele afirma que ainda não recebeu diagnóstico médico sobre a lesão, mas relata estar sentindo dores no nariz.
"Guarda municipal não é polícia. Eu estou me sentindo assustado e não sei se um guarda vai me parar na rua e me dar um tiro. Eu me sinto inseguro", lamenta o administrador.
Em nota, a prefeitura de Salvador afirmou que não vai tolerar que atos violentos sejam cometidos por quaisquer servidor ou colaborador, e que atitudes como a do guarda serão punidas de forma exemplar, respeitando o amplo direito de defesa.A delegada Maria Selma informou que o guarda negou a agressão. "A viatura da guarda municipal foi apreendida e foi submetida à perícía. O guarda negou a agressão e disse que ele [Marcelo] mesmo se lesionou", diz a delegada.
No entanto, Maria Selma diz que teve acesso a vídeos gravados no local que mostram a agressão, além de ter ouvido testemunhas que viram o fato. O agente deverá responder por lesão corporal e abuso de autoridade.
G1
O administrador Marcelo Dias, de 34 anos, denunciou ter levado socos e ser ameaçado com armas por um guarda municipal de Salvador após uma batida de trânsito envolvendo o carro dele e a viatura da corporação, na região da Avenida ACM, no bairro da Pituba, na tarde de quinta-feira (22). O agente, que não teve o nome divulgado, foi afastado das ruas até a conclusão do processo aberto na corregedoria da corporação. Ele nega a acusação.
O caso foi registrado na 16ª Delegacia Territorial (Pituba). A titular da 16ª DT, Maria Selma, diz que policiais militares levaram o guarda municipal e Marcelo para a unidade policial. O guarda, a vítima, os policiais e testemunhas que estavam no local foram ouvidos.
Marcelo relatou o caso por meio do Facebook e a postagem teve mais de 4 mil compartilhamentos. Um vídeo gravado por testemunhas que mostra a suposta agressão também foi divulgado por ele na rede social.
Confusão
Ele contou ao G1 que trafegava com o carro dele em um semáforo ao lado de um shopping quando o sinal abriu e a viatura da guarda teria acelerado, batendo na lateral do veículo.
Ele contou ao G1 que trafegava com o carro dele em um semáforo ao lado de um shopping quando o sinal abriu e a viatura da guarda teria acelerado, batendo na lateral do veículo.
O administrador disse que seguiu com o carro e, na próxima sinaleira, ainda dentro do veículo, conversou com o guarda sobre a batida. "Eu falei com ele: 'Boa tarde, senhor, não sei se você percebeu, mas o senhor colidiu no meu veículo e tenho direito de fazer ocorrência. Ele disse: 'Você supostamente está dizendo o quê, sua d***?", relata Marcelo.
O administrador disse que outro guarda saiu da viatura, apontou arma contra ele e mandou ele sair do próprio carro. "Ele disse: 'desce do carro, se não vou lhe matar. Quando eu desci, me deu um soco no peito", conta.
O guarda teria pedido para que Marcelo entrasse novamente no veículo e teria dado um soco no rosto do administrador, que ficou com lesão no nariz. "Os guardas tentaram me botar na viatura e queriam me tirar dali porque tinham populares e taxistas que estavam se aglomerando. Eles [guardas] queriam me tirar dali de qualquer jeito", conta.
Policiais militares foram chamados, levaram Marcelo e o guarda para a 16ª DT. Marcelo diz que fez perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT) e foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) dos Barris. Ele afirma que ainda não recebeu diagnóstico médico sobre a lesão, mas relata estar sentindo dores no nariz.
"Guarda municipal não é polícia. Eu estou me sentindo assustado e não sei se um guarda vai me parar na rua e me dar um tiro. Eu me sinto inseguro", lamenta o administrador.
Em nota, a prefeitura de Salvador afirmou que não vai tolerar que atos violentos sejam cometidos por quaisquer servidor ou colaborador, e que atitudes como a do guarda serão punidas de forma exemplar, respeitando o amplo direito de defesa.A delegada Maria Selma informou que o guarda negou a agressão. "A viatura da guarda municipal foi apreendida e foi submetida à perícía. O guarda negou a agressão e disse que ele [Marcelo] mesmo se lesionou", diz a delegada.
No entanto, Maria Selma diz que teve acesso a vídeos gravados no local que mostram a agressão, além de ter ouvido testemunhas que viram o fato. O agente deverá responder por lesão corporal e abuso de autoridade.
G1
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